“Ficaram nervosos”: Final de O Tempo Que Temos seria outro originalmente e diretor explica mudança
Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.

Em cartaz nos cinemas, longa estrelado por Florence Pugh e Andrew Garfield tem arrancado lágrimas do público.

Atenção: este texto contém spoilers

Acaba de chegar aos cinemas um dos filmes mais emocionantes da temporada: Todo Tempo Que Temos. Estrelado por Florence Pugh e Andrew Garfield, o longa acompanha um casal em diferentes fases até do relacionamento após a descoberta de um difícil diagnóstico.

A trama acompanha o encontro surpresa de Almut (Pugh), uma chefe de cozinha espirituosa e indomável, com Tobias (Garfield), um recém-divorciado que tenta colocar sua vida em ordem. Os dois logo provam que pessoas completamente opostas podem encontrar, em suas diferenças, um amor capaz de mudar suas vidas para sempre.

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O que parecia um encontro perfeito, que se transformou em um lar e logo em uma família, é abalado por uma verdade escondida por anos, colocando em risco o amor e todas as conquistas do casal. À medida que a trama se desenrola, Almut e Tobias enfrentam desafios emocionais e precisam decidir se seu vínculo é forte o suficiente para superar as adversidades. Com uma narrativa profunda e cativante, o filme explora temas como redenção, perdão e a complexidade dos relacionamentos humanos.

Apresentado de maneira não linear, o longa tenta equilibrar os tons do filme, sem tentar exagerar no campo mais delicado do drama, e mantendo diminuindo a intensidade do final da trama. "Isso deixou nossos financiadores muito nervosos, certamente, porque há uma inquietação em relação ao roteiro", disse o diretor John Crowley ao Business Insider ao defender o formato do projeto como sua "força vital".

"Ele está constantemente se recusando a se estabelecer em um tipo de coisa. E é por isso que ele recusa as proteções de uma comédia romântica ou de um melodrama", acrescenta.

Ainda neste ponto, o cineasta afirma que o encerramento do filme tinha Almut entrando no apartamento e contando a Tobias que estava em remissão do câncer. No entanto, essa cena foi para outro ponto do longa, já que o corte final conta com uma sequência em que a personagem de Pugh se afasta do companheiro e da filha em uma representação de sua despedida.

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A morte da protagonista "nunca foi filmada", revela o diretor. "A sequência de patinação no gelo e o aceno do outro lado sempre tiveram a intenção de carregar a importância de um adeus."

Todo o Tempo que Temos está em cartaz nos cinemas.

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