Com as expectativas do público lá em cima para o Oscar 2025, Fernanda Torres fala sobre seu mais longa de sucesso, Ainda Estou Aqui.
Ainda Estou Aqui foi o longa escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025! O projeto está fazendo uma turnê internacional de sucesso, passando pelo Festival de Veneza, Festival de Toronto e Festival de Nova York e agora o filme chega a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Fernanda Torres é a protagonista do longa e, recentemente, deu uma entrevista para o portal Culturize-se, após o longa ser exibido no Festival de Cinema de Londres. A atriz comentou sobre como o filme, dirigido por Walter Salles, superou suas expectativas e também sobre uma possível indicação à maior premiação do cinema.
"Eu acho que parece, assim, o topo da ladeira. Acho que é uma indústria pesadíssima e já é um milagre a gente estar com as críticas que a gente está, porque é um filme pequeno pro mundo. É um filme falado em português. Um filme como esse, já é incrível que ele esteja sendo escolhido para tantos festivais. Nós estamos em todos os festivais mais importantes do mundo. Ganhamos um prêmio hoje no Canadá, ganhamos um prêmio de roteiro em Veneza, fomos ovacionados. As críticas são… Eu já considero incrível o que está acontecendo."
Afinal, teremos a vingança de 1999?
É apenas no dia 17 de fevereiro que a Academia irá revelar os indicados ao Oscar e então saberemos se a categoria de Melhor Atriz também terá uma representante brasileira — e consequentemente, teremos uma chance de ser vingados pelo ocorrido no Oscar de 1999 com Fernanda Montenegro.
A especulação que Torres possa ser indicada ao Oscar deve-se ao sucesso eminente do filme e de sua atuação espetacular, uma vez que a mesma e seu parceiro de cena, Selton Mello, foram aplaudidos de pé por mais de 10 minutos no Festival de Veneza 2024, gerando assim, grandes expectativas.
A gente tem que ser realista, é um ano muito forte de atrizes. Só de eu estar na shortlist, já é um milagre.
Ambientado no Brasil, em 1970, o longa é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres), esposa do engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), que foi sequestrado durante a Ditadura Militar e nunca mais encontrado. Por conta disso, a dona de casa se vê obrigada a virar ativista de direitos humanos.
Ainda Estou Aqui estreia nos cinemas nacionais dia 7 de novembro.
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