Crítica da série La Casa de Papel por Alexandre M.

Infelizmente, como é comum numa produção latina, o foco deixa logo de ser o crime para adentrar nos dramas pessoais de cada personagem. Ao longo da série formam-se vários núcleos (e triângulos) amorosos, o que faz com que a história perca sua credibilidade. Alguns diálogos são cansativos (sorte que podemos adiantar um pouco as cenas!) e totalmente desnecessários. Quem assiste novela brasileira vai entender perfeitamente: os primeiros dois ou três capítulos são para prender o expectador, o último é o desfecho em si e o restante (no caso da série, em torno de 18 capítulos) simplesmente são para encher linguiça.