Carlos Henrique S.
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3,0
Enviada em 8 de outubro de 2020
Essa faze de transição entre fim do ensino médio e a entrada na faculdade carrega consigo muitas vezes um ponto chave na vida de todos nós,normalmente é nesse período que escolhemos o que vamos fazer do futuro e um deslize pode atrapalhar as pretensões.Acredito que esse filme seja justamente uma metáfora para as escolhas que fazemos.

Tudo está aqui,os jovens esteriotipados,bebidas,sexo e diversão.Mas parece nítido o misto de sensações que cada um jovem possui nessa faze de vida,um está à beira de um precipício bebendo e pensando em acabar com a vida,outros festejam um novo ciclo.À partir do momento da morte do desconhecido acontece o ponto de virada de cada jovem,é aquela escolha que os seguirá pelo resto da vida e daí se tira esse contexto de escolhas.

Legal o que o Jim Gillespie trabalha as decepções de cada um após um ano do ocorrido.Cada um que possuía algum tipo de interesse acaba por se decepcionar com o que eles não conseguiram alcançar.Mas apesar dessa pegada de falar um pouco sobre a fase de transição da adolescência para à fase adulta,o filme começa a querer de certa forma emular o estilo Scream (1996),o mistério e o assassino misterioso - Com a diferença de que "não possui Twist" e é claro não tem nem de perto o mesmo impacto - E acaba ficando preso à um jogo que desprende de uma idéia muito interessante.

No mais,é um terror teen bem interessante,tem um vislumbre bacana sobre um momento tão crucial de nossas vidas e como o futuro pode nos punir com as escolhas.Mas o problema está talvez nesse joguinho do assassino que se desintegra à medida que o filme se passa e uma tentativa até familiar de criar um mistério mais impactante.