Crítica do filme 13 Fantasmas por Carlos Henrique S.

À uns dias atrás vi Ghost Ship, obra do mesmo diretores desse filme, o Steve Beck. O que mais me incomodava ali era seu desprezo por aquele potencial do navio onde ele nos jogava em um joguinho de fantasma medíocre. Nesse filme - Que foi seu primeiro longa - se confirma que o estilo de cinema do diretor é realmente medíocre e a incapacidade de trabalhar suas obras é nítida.

Desde as primeiras cenas o filme se mostra um show de horrores - No mal sentido, claro - um cinema feito com descuido onde o horror não existe e nem o filme consome sua ideia do absurdo. Pois bem, o filme se entrega de vez aos poucos à um joguinho televisivo de fantasmas de borracha que pulam na tela e uma montagem que irrita até a pessoa mais serena do mundo, nada é trabalhado para algum fim e tudo é jogado em tela na esperança que alguém sinta alguma coisa.

Os seguimentos dramáticos são prefigurados pelo espectador desde a primeira cena e toda a lógica cómica é tão patética que parece querer repetir a encenação de Scoob-Doo. Até as possibilidades de sua ambientação como uma casa de horrores dinâmica é subutilizada e reforça esse descompromisso que o Steve Beck tem por sua mise-en-scène.