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O que mais vale aqui não é o terror em si, mas os problemas mais naturais da familia principal do filme. Gosto bastante do trabalho em cima da Mise en Scène para firmar um distanciamento afetivo do casal principal. Até a decupagem é muito bem arquitetada para estabelecer os sentidos do filme como um todo.
Essa concepção mais básica da composição da figura monstruosa também é muito boa, sempre com o cão enquadrado de forma acentuada. Mas além do arco principal, existe uma dificuldade em dar alguma continuidade narrativa para esses seguimentos secundários, sinto como elementos que tinham um potencial dramático em comum - Uma potencial desestabilização familiar - Mas que é reduzida sem muitos festejos.
Talvez haja também uma desvalorização maior contra o artifício do horror que vai sendo fundamentado aos poucos e sem muita pressa, mas com o passar do filme - Em especial à partir do instante em que ele agora atormenta a mãe e o garoto - Ele perde um pouco no terror e parece estar mais interessando em servir para uma finalidade bem cafona, ainda que tenha bons exemplos de criação de pânico como a cena do ataque.
Essa concepção mais básica da composição da figura monstruosa também é muito boa, sempre com o cão enquadrado de forma acentuada. Mas além do arco principal, existe uma dificuldade em dar alguma continuidade narrativa para esses seguimentos secundários, sinto como elementos que tinham um potencial dramático em comum - Uma potencial desestabilização familiar - Mas que é reduzida sem muitos festejos.
Talvez haja também uma desvalorização maior contra o artifício do horror que vai sendo fundamentado aos poucos e sem muita pressa, mas com o passar do filme - Em especial à partir do instante em que ele agora atormenta a mãe e o garoto - Ele perde um pouco no terror e parece estar mais interessando em servir para uma finalidade bem cafona, ainda que tenha bons exemplos de criação de pânico como a cena do ataque.