Crítica do filme Vampiros de John Carpenter por Carlos Henrique S.

Poucos diretores tem uma pegada tão anos 80 quanto John Carpenter,e aqui em Vampires o diretor oferece muito mais uma homenagem trash oitentista de que algo novo.

O melhor do filme certamente é seus icônicos momentos sangrentos,Carpenter enche seu filme com momentos no mais alto nível trash,com direito a uma mutilação de fazer achar graça.Se Carpenter visava que aqui fosse um filme de terror,ele falhou,até porque Vampires é mais um festival de sangue do que algo profundo.

Se por um lado é um filme que pouco acrescenta no quesito horror,os vampiros aqui fazem jus ao nome,agressivos,com visual clássico e sem alguns estereótipos Como o mito do alho e até mesmo a do caixão.Carpenter poderia ir mais a fundo em especial no quesito fé,até porque os padre são importantes de certa forma para o filme e talvez um comentário sobre fé caísse melhor aqui.

Sangrento e divertido com seus exageros,Vampires busca mais trazer de volta a vibe trash oitentista do que se aprofundar em algo.É divertido na medida do possível mas deixa a desejar bastante no seu horror e sua narrativa quase cíclica.