Vinícius d
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4,0
Enviada em 8 de setembro de 2023
De novo embarcamos em uma ótima introspecção com Batman, coisa que não acontecia francamente desde o Batman O Retorno 1992, essa obra é liderada pelo famoso Christopher Nolan, um diretor muito mais experiência com trama e técnicas de efeitos especiais do jeito atual de se fazer filme. Essa ressuscitada liderada pelo Christian Bale ajudou a não naufragar a saga Batman principalmente nessas águas dos anos 2000 turbulentas. O Bale depois de Psicopata Americano criou uma marca sua no cinema e sua passagem no Batman talvez tenha emprestado algumas loucuras para Bruce Wayne, coisa que o calmo Michael Keaton ou decidido Val Kilmer não dariam ao personagem. Mas com certeza o Bale ajudou a recuperar a surpresa que tinha nos filmes coisa que o Clooney estragou bastante na sua participação, que reitero: estava mais de curioso atuando na obra do que realmente respeitando o legado do Bruce Wayne. Bem a surpresa fica pela participação do Liam Neeson, um experiente ator de dramas e filmes mais sérios, emprestou um pouco da sua expertise de atuação para nos brindar com um vilão não tão conhecido dos menos ligados: Ra's al ghul é uma surpresa, um tanto quanto inesperado até para quem não está acostumado a ver um Duas Caras surgindo ou a Hera dos filmes anteriores. Mas o Neeson fez o que pode, realmente o forte dele não é animação, mas atuou bem e contou com um bom enredo dirigido pelo Nolan. São poucas coisas para falar mal dessa obra, os efeitos especiais estão de parabéns, conseguiram colocar em cima do Cillian Murphy um tanto de respeito e psicopatia com seu personagem espantalho, um pacato ator conhecido por papeis mais leves na minha opinião. Enfim, o filme é o primeiro da série a ser corajoso em contar a história de surgimento do Batman, algo louvável e arriscado. Mas saiu algo diferente, divertido e inovador. É uma das obras primas da carreira do Christian Bale e traz uma história com passagens que atraem a curiosidade: a morte dos pais de Wayne, seu refugio, retorno, uma proposta de surgimento do Batman até sua briga com primeiro inimigo o Ra's al ghul . A grande falta do filme é o Michael Gough como Penny o mordomo do batman que nao retornou ao filme e ainda era vivo. A atuação do Michael Caine é muito seca para o carinhoso e compreensivo mordomo de Bruce Wayne dos filmes anteriores. Por fim o Batman Begins tenta reatar o laço da magoa criada pela obra de 1997 Batman e Robin com o publico, que entre nós, diga-se é divertida demais para um publico mais sério.