Vinícius d
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2,5
Enviada em 21 de maio de 2023
Van Damme é o grande centro desse filme, mas em um sentido diferente da obra de 1992. Aqui o ator mostra seu forte que é o carisma e criar boas situações, mas, em todo filme faz isso para resgatar algo positivo nesse péssimo trabalho. Um exemplo é a improvisada cena do bar ante o climax da cena no alojamento de soldados, que da uma boa risada com a improvisação do ator belga, frente a já entediante situação da AI autoconsciente que é "muito careta" para os dias de hoje. Os soldados universais de novo entram e saem do filme não fazendo nada, temos algumas boas cenas do lutador Bill Goldberg e nada mais. O pior da obra são claramente o casting de atores de suporte: nenhum nome de grande peso, pouca experiência e pouco carisma. A Heidi Schanz (reporter) faz um gelo para Van Damme, que dá seu máximo. Dolph Lundgren poderia ter refeito alguma participação, quem sabe ressuscitado e daria mais sabor ao filme. Luc perdeu a sua linha de história. Rola muitas cenas manjadas, muita captura de câmera em cenas de tiroteio, re-pescar de novo a onisciência dos soldados, que já havia sido feito no filme anterior. O filme, em resumo, ficou com a cara de uma produção de pouco orçamento, destinada a televisão aberta. Van Damme não faz milagres e aqui atuou muito bem. Pena que o resto dos atores é de baixa qualidade, tal como diretores e redatores que não acrescentam nada e não trazem a empatia recíproca. Assista essa obra de curioso e com tempo de ócio, caso tenha visto Soldado Universal 1992.