Crítica do filme Maré Vermelha por Vinícius d

Outra obra baseado na bipolaridade EUA e URSS, o qual se estendeu até os anos 90, é simbolizada na difícil tarefa de "acionar um míssil a partir de um submarino nuclear". O suspense não me comove muito, é bastante previsível em muitos momentos, os atores coadjuvantes são razoáveis, não encenam boas brigas e não trazem brilho perto dos personagens principais. A história, o desfecho poderia ser melhor, quem sabe o lançamento do míssil, a detonação dele. Tentaram criar um suspense em cima da mensagem, mas isso só agrada os olhos de fãs de forças armadas/marinha e essas coisas. Claro, o final agrada sobretudo o "público norte americano", que saia aos poucos da tensão de uma guerra nuclear, com fim da URSS. A obra conta, todavia, com grandes atores como Gene Hackman - uma de suas últimas grandes atuações -, Denzel Washington em início de carreira, Viggo Mortensen - quem diria - . Na minha opinião essa obra soa espiritualmente próximo de Caçada ao Outubro Vermelho de 1990 um suspense bem melhor, sem desdenhar o Gene Hackman, mas a presença de um vilão de fato deu um suspense melhor, interpretado por nada mais e nada menos que Sean Connery. Denzen Washington faz belos filmes de ação, mas tem uma atuação extremamente congelada nessa obra.