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Esse Batman é talvez um dos mais bem humorados desde a obra original de 1966 na minha opinião. E o bom humor e os absurdos também tal como a obra de 1966. Com certeza temos muitas aventuras a mais para Robin que não são combater os inimigos. Começando pelo racha de motocicleta maluco, e a sobrinha do mordomo de Batman. A mulher Hera (Uma Thurman) é engraçada e o Schwarzenegger pagando o papel de bobo da corte como Homem Gelo, idem. Tudo isso é um tanto quanto diferente e inédito na saga Batman. Mas o filme choca por fazer essa transição radical das obras do Batman nos anos 90 onde tivemos duas grandes interpretações feitas pelo Val Kilmer e o Michael Keaton que dão o ar introspecção tão necessário para interpretar o Bruce Wayne. O Clooney quis foi se divertir evidentemente e O'Donell pegou sua experiência na obra anterior, incrivelmente está muito saltado na tela, o que deveria ser que do Batman. Eu não digo que a obra chegou a beirar o nivel de ridicularidade como temos em obras a la Sharknado mas o diretor pensou com certeza na criançada e se esqueceu o pulso firme, não trazendo o foco para o Bruce Wayne . Esse é o Bruce Wayne mais relax que acompanhei desde o filme de 1966, bem tipico do jeito George Clooney, que viria a ter sucesso em outros estilos de filme como 11 homens e um segredo. Mas aqui o ator pecou seriamente em não se adaptar ao papel de Bruce Wayne, deixando a obra com ar de sacanagem sem fim. Deveria ter feito um curso antes de atuar. Mas a obra tem um saudosismo bacana da época, e não merece ser ridicularizada como gostam de fazer os mais exigentes. A cena na prisão está incrível, os vilões estão demais. Digna primeira aparição da Batgirl na série de filmes do Batman, idem.