Filmes
SériesProgramas
Lámen Shop é um filme sem roteiro. O que praticamente diz tudo o que você precisa saber sobre os defeitos incorrigíveis de um filme onde o espectador não consegue enxergar o que move seu protagonista, nem qual o grande conflito que ele tenta resolver durante uma história que foi feita para chorar (e consegue), mas que não entrega profundidade alguma nesse choro.
Dirigido por Eric Khoo em uma co-produção de Singapura, Japão e França, ...
Leia Mais
Leia Mais
Produtividade pode ser uma maldição. Vivemos nessa era da eficiência, onde humanos que viram custos são dispensados sem nenhuma cerimônia. Mas os criadores dos fofíssimos (e de grife) Ursinho Pooh e Cia, A.A. Milne e Ernest Shepard, assim como os filósofos gregos, sabiam valorizar o não fazer nada. Em sua época ele entendia a necessidade do ser humano em não apenas trabalhar, mas também relaxar e gozar de nossas privilegiadas vidas ...
Leia Mais
Leia Mais
E o mais impressionante da interpretação de Amandla Stenberg, que se você tiver boa memória vai se lembrar dela na cativante Rue de Jogos Vorazes, além de conseguirmos sentir o peso em suas costas ao mesmo tempo que ela se entrega a esta nova e brutal realidade em que é jogada na luta pela sobrevivência, é que no fundo não há nenhuma história que de fato una aquele grupo. O que significa que o roteiro preguiçoso de Chad Hodge soa ...
Leia Mais
Leia Mais
Este poderia ser apenas mais um filme sobre resgate, vilões repugnantes, violência gráfica, jogo de cena e personagens estilizados, mas a diretora Lynne Ramsay (Precisamos Falar Sobre o Kevin) faz tudo parecer uma mistura de diferentes obras (Psicose para emergir o protagonista, Taxi Driver para o herói; ou até mesmo Drive, de Nicolas Winding Refn, são referências) e desse mix de sentimentos desabrochar uma síntese original, sagaz e ...
Leia Mais
Leia Mais
Note como O Animal Cordial se beneficia do sistema de som do restaurante para traduzir o caos que se forma na cabeça das pessoas naquela situação, em uma seleção de músicas que diz muito sobre a atmosfera imprevisível do filme. Se trata de um trabalho alegórico que vem em forma de violência gráfica, quase uma catarse sem muitos motivos para serem enumerados. Quem assistir pode dar sua impressão sobre o que se trata. Ele pode se tratar ...
Leia Mais
Leia Mais
O que há de mais rico em “Café” são os seus detalhes; aprendemos através deles porque cada pessoa toma decisões difíceis sobre suas vidas. Porém, a trilha sonora de suspense e uma câmera na mão com cortes rápidos demais para reflexão acabam tornando “Café” no próprio efeito que a bebida traz, de euforia sem significado, de um alerta sem necessidade.
Cinquenta Tons de Liberdade é um grande vídeo de casamento feito para um casal rico que tenta criar algum drama em suas vidas vazias e desinteressantes. Para isso se tornar minimamente assistível para nós, reles mortais e espectadores boquiabertos pelo fiapo de vida das pessoas ricas, foi necessário lotar o vídeo com mansões, jatos, iates, carrões, guarda-costas, alguns acontecimentos levemente empolgantes, uma trama sem sentido e com um ...
Leia Mais
Leia Mais
Aparentemente este é um filme sessão da tarde, mas ele tem personagens que são cativantes de acompanhar, seja por eles serem vividos por atores cujas personas já conhecemos ou pelos seus conflitos e desafios serem tão comuns quanto… banais.
Cada um tem o que pensar nesse filme dirigido e escrito por Matthew Weiner, um escritor para TV (Família Soprano, Mad Men). O personagem de Owen Wilson tem um emprego como homem do tempo em sua cidade ...
Leia Mais
Leia Mais
A estrutura ideológica que este filme nos oferece flerta duramente com o processo de um pistoleiro se formando, mas nunca se admite colocar algum peso em suas decisões. Alguém que sempre foi uma pessoa problemática e não teria nenhum objetivo na vida, mas é movido pelas circunstâncias de sua família e de sua condição para encontrar pelo menos uma função no mundo. Não encontra. Se trata de um fantasma marchando sem propósito, e o ...
Leia Mais
Leia Mais
A maior satisfação da série Missão Impossível nos cinemas é que ela sempre entrega o que é esperado: gravações que se explodem em cinco segundos, vilões com maldade pura, o passado de Hunt o amaldiçoando, cenas de ação frenéticas, reviravoltas que acontecem sob um teto mal iluminado e, por fim, uma bomba e uma contagem regressiva. Bom, senhoras e senhores, tenho boas novas: dessa vez teremos duas bombas! Isso que é plot twist! ...
Leia Mais
Leia Mais
Esta é daquelas comédias que tem o humor de comediantes de standup, mas que deu certo. Bom, Rick Gervais dificilmente dá errado. Aqui ele parte de uma história original, o que é louvável, pois ela é mais complicada de desenvolver do que parece. E cai no lugar-comum porque ele não é um roteirista de primeira.
Mas até chegar a nessa conclusão o espectador irá se divertir imensamente do resultado, que é o que importa, afinal de contas. ...
Leia Mais
Leia Mais
Este filme é uma oportunidade perfeita para demonstrar a irrelevância intelectual do espiritismo. Amada por tudo e por todos, seus amigos falam mais de uma vez a facilidade com que a aclamada autora Hilda Hilst transitava e conversava com pessoas e obras das mais humildes às mais eruditas. Explorando a amizade com físicos teóricos e bebendo de filósofos metafísicos como Kierkegaard, fica fácil entender porque a totalidade dos seus amigos ...
Leia Mais
Leia Mais
Se passaram 14 anos desde que Os Incríveis estrearam, também dirigido e escrito por Brad Bird. Na época a Pixar ainda estava engatinhando e emplacando seus maiores sucessos, sempre baseados em uma direção de arte maravilhosa, uma qualidade criativa impecável e elevando o nível da sétima arte pelo bem da arte, e ainda conseguindo ganhar rios de dinheiro em cima disso. Hoje os rios de dinheiro continuam, a direção de arte continua ...
Leia Mais
Leia Mais
O Doutor Knock é uma boa pessoa? Ele é o herói ou vilão? Fica difícil responder, mesmo nos tempos atuais de anti-herói. Isso porque no início o filme nos mostra que a cidadezinha vivia bem e que a hipocondria trazida por Knock visa unicamente o lucro, a fama e o poder. Mas ele é negro, e este é um filme francês, então fica difícil vilanizar uma minoria, né? Porém, o problema é que há muito pouco tempo de filme para que ele consiga ...
Leia Mais
Leia Mais
E agora, revisando o filme, sete anos depois, com legendas para todos os lados, a percepção muda um pouco.
Um Conto Chinês é ponto alto na carreira de Ricardo Darín, mesmo sendo uma dramédia de situação manjada e cheio de coincidências. A principal, de acordo com o letreiro inicial do filme, baseado em fatos reais. É difícil acreditar em vacas voadoras, mas… tudo se encaixa quando as pessoas começam a se comunicar.
Mas Darín é o ...
Leia Mais
Leia Mais
Um filme dotado de todas as características do cinema de autor. E impossível não citar talvez a melhor canção-tema de sua filmografia: o hit “I Won’t Hurt You”, da banda psicodélica dos anos 60 The West Coast Pop Art Experimental Band. Sim, Wes Anderson mescla os poderes da infância, dos adultos e das drogas em uma imensa coletânea de ideias coloridas, sonoras, verbais.
Tentando ancorar esta comédia francesa na lista dos filmes sobre as diferenças entre as décadas nas idades das pessoas (os 20, os 30, os 40…) “Marie-Francine” (o título original do filme em francês) é uma comédia de situação que se apropria da personagem-título para criar situações nem sempre muito bem conectadas, mas que existem apenas pelo bem do riso fácil. O problema é que nem sempre o riso vem.
Deixe-me abrir um parêntese para este escritor frustrado, fácil de entender pela atuação pertinente e caracterização óbvia de Jean-Pierre Darroussin. A partir dele podemos entender o resto da família. Ele representa o intelectual máximo do microcosmo. O mais inteligente e, portanto, o mais depressivo e anti-social. Sempre reclamando com sua opinião pessimista sobre a vida, e sempre fazendo questão de politizar tudo em uma relação ...
Leia Mais
Leia Mais
“O clichê do desafio da aluna de baixa renda que irá superar através da retórica tudo e a todos os estudantes ricos e brancos da elite francesa é tratado de maneira preguiçosa e convencional, a ponto de se tornar óbvio que o batalhão de cinco pessoas que escreveu a história e os diálogos usa livros escritos pela mesma elite branca com complexo de culpa para se basear nessa realidade ficcional onde ou você ou é oprimido ou é ...
Leia Mais
Leia Mais
Continuação previsível, baixo orçamento, mas mantém o mesmo universo e alguns efeitos bem impressionantes. A história central é poderosa, pesa no final, mas todo o resto é um passeio monótono, pois praticamente tudo é previsível.
Jessica Chainstain, apesar de boazuda, fala que o Thor envelheceu, mas é ela que é a coroa. O trunfo do filme original era Charlize Theron, e ela só faz uma ponta aqui, no começo e no final. Isso é o que ...
Leia Mais
Leia Mais
No meio da história fiquei com medo deste ser um filme de Jean-Pierre Jeunet, que é um excelente contador de histórias dentro de mecanismos que se sobressaem aos seus personagens, um padrão que tem tudo a ver com “Nos Vemos no Paraíso”. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Micmacs - Um Plano Complicado, Uma Viagem Extraordinária. Tudo nos leva a Pierre Jeunet, menos o peso do tema, e é apenas isso que separa o filme do diretor Albert ...
Leia Mais
Leia Mais
Todos perseguem o Homem-Formiga e seus companheiros nesta segunda aventura do herói, que acerta seu tom entre o fantástico, o humor e uma pequena ponta de sci-fi que dá um gostinho dos velhos clássicos trash de insetos gigantes. Centrado na sua pequena história, nos esquecemos facilmente que existem outros heróis no universo Marvel, não prejudicando nossa imersão nessa história local. E como é bom acompanhar uma história simples, sem ...
Leia Mais
Leia Mais
O tema sério de Jurassic Park, sobre a responsabilidade do ser humano sobre o planeta, incluindo a própria natureza (uma mensagem bíblica contida em um livro de sci-fi?), já foi torcida e retorcida tantas vezes que hoje em dia só sai uma gotinha de arrepio. Há uma gotinha extra, de sangue, para a diversão inconsequente. É lá que estão os milhões gastos em produções como essas.
E Jurassic World: Reino Ameaçado não tenta ...
Leia Mais
Leia Mais
The Room é um filme especial para muita gente (eu incluso). A maioria dos filmes ruins são apenas filmes com um roteiro equivocado, baixo orçamento, atuações pedestres e uma direção perdida. Os sharknados da vida, por exemplo, são divertidos, mas foram já feitos sem a intenção de serem bons. E a saga Transformers apenas comprova que Michael Bay está cada vez mais senil. Já obras como The Room possui um charme em sua produção que ...
Leia Mais
Leia Mais
Essa delícia de filme é aquele tipo de brincadeira que você vai aumentando com os amigos mais chegados e, quando vai ver, está produzindo um filme. Seth Rogen, Johah Hill, Evan Goldberg, Kristen Wiig e mais uma série de atores irreverentes auxiliam na escrita, produção (nenhum grande estúdio estaria por trás disso) e atuação (dublagem) desta animação que definitivamente não é para crianças, mas que poderia servir de lição para ...
Leia Mais
Leia Mais
Este é um review encomendado pelos meus amigos, que insistiram que eu deveria ver e revisar este surpreendente jovem clássico. Sim, é claro que eu já sabia se tratar de um daqueles filmes famosos por estar em muitas listas de piores filmes já feitos, mas apesar de eu já ser um pouco fã do gênero trash acredito que eles conseguiriam muito mais a minha atenção se dizessem que você nunca viu nada igual. E é a mais pura verdade. E digo ...
Leia Mais
Leia Mais
Uma desgraça o que o Império Britânico fez com os povos colonizados da África. E agora, após assistir Pantera Negra, eu não consigo deixar de me lembrar desse sotaque britânico inconveniente de Chadwick Boseman, que soa tão fake, mas tão fake, que chega a ser mais fake que a própria historieta do filme sobre recursos trazerem tecnologia e sobre a riqueza ser um jogo de soma zero. Até quando serão contadas as lendas sobre economia ...
Leia Mais
Leia Mais
São tão cansativos aqueles filmes que insistem em fazer o espectador chorar apenas “porque sim” que quando vem o primeiro choro de Extraordinário ele é tão natural, tão coisa simples, tão “uma criança diria isso”, que você chega a perdoar todas as vezes que o filme pretende levanta a bandeira da diversidade e de todos merecem uma medalha por existirem.
Isso não quer dizer que este é um filme que vai além do drama americano de ...
Leia Mais
Leia Mais
O primeiro Desejo de Matar, de 1974, teve a censura nos cinemas colocada em 14 anos. O novo Desejo de Matar, com Bruce Willis, com uma história muito próxima (e sem peitinhos) saiu nos cinemas com censura 18 anos. Não imagino dado mais relevante para a mudança da cultura americana nas últimas décadas, onde sua população mudou de donos do próprio destino para cordeirinhos prontos para se deixar açoitar por criminosos de qualquer espécie ...
Leia Mais
Leia Mais
Hollywood é preguiçosa e todo mundo sabe. Eles só querem saber de dinheiro e não são altruístas. E quando Deadpool surgiu com as brincadeiras da violência e linguajar exagerados (pelo menos para filmes de super-heróis), além da quebra da quarta parede, onde o mocinho conversa com o espectador e fica jogando referências do mundo onde essas histórias são criadas, seu sucesso de bilheteria virou um bilhete de loteria para sua primeira ...
Leia Mais
Leia Mais
A internet derrubou toda a imprensa tradicional de cima a baixo. Um grande resumo do Brasil feito por Castro é o país de cabeça pra baixo. No começo vemos a tiragem de um jornal. No final vemos a mesma tiragem, mas de cabeça pra baixo. A mensagem não é muito clara, e apesar dela, ver os jornais sendo impressos hoje em dia só nos faz pensar em como o papel do cachorro anda tão caro ultimamente. Quem diria que o papel do cachorro ...
Leia Mais
Leia Mais
O universo redescoberto pela Disney nesta continuação da saga Tron, que revolucionou em sua época os filmes feitos por computador, demonstra aqui todo o potencial do CGI em um universo não apenas construído essencialmente por computadores, mas rodando dentro de um. Como cult dos anos 80, que revolucionou a computação gráfica na época. Hoje, o uso de televisores 3D e a câmera indo em foco da imagem 2D de um deles pode ser considerada a ...
Leia Mais
Leia Mais
Ao ouvir falar na palavra “protesto” lembro que, se no primeiro filme já se esboçava timidamente a cartilha básica tirada do “Dicionário da Justiça Social”, como o famigerado “empoderamento da mulher” (e que sempre me faz lembrar da She-ha, a companheira do He-Man), o bingo de expressões sociais agora está completo, com as palavras já batidas que já conhecemos, tiradas do vocabulário de termos vagos para debates ...
Leia Mais
Leia Mais
Logo temos a experiência de acompanharmos a escalada brutal de Paul Kersey, que na pele de Bruce Willis em homenagem a Charles Bronson vive o brusco isolamento da vida social, ocupando o porão como um bagunçado esconderijo de seu alter ego, o distanciamento do seu irmão, além das noites agindo como vigilante andando a esmo nos piores lugares para estar em uma cidade grande. Tudo isso é narrado como um filme de ação trivial que tem seus ...
Leia Mais
Leia Mais
Quase um panfleto institucional. Mas longo demais. O Renascimento do Parto é uma grande falácia pelo apelo à natureza, pelo apelo à emoção e muita desinformação que apela para evidências científicas ao mesmo tempo que fala sobre energia cósmica. Se trata da bagunça que surge quando o pessoal de humanas resolve debater. Quer dizer, não se trata de fato um debate, mas uma posição bem formada desde o início pró-alguma coisa e em ...
Leia Mais
Leia Mais
O cinema coreano é inventivo e espalhafatoso. Ou serão os próprios coreanos? Em Psychokinesis, o diretor do premiado Invasão Zumbi nos apresenta o que dificilmente Hollywood entende: que filmes de ação ficam melhores quando há um drama no meio. E nesse caso o drama é o elemento principal, tornando o herói do filme um super-herói no sentido literal da palavra. E apesar dos efeitos visuais serem desajeitados em algumas cenas, a alma do ...
Leia Mais
Leia Mais