O tema sério de Jurassic Park, sobre a responsabilidade do ser humano sobre o planeta, incluindo a própria natureza (uma mensagem bíblica contida em um livro de sci-fi?), já foi torcida e retorcida tantas vezes que hoje em dia só sai uma gotinha de arrepio. Há uma gotinha extra, de sangue, para a diversão inconsequente. É lá que estão os milhões gastos em produções como essas.
E Jurassic World: Reino Ameaçado não tenta absolutamente nada mais que isso. Travestido de mensagem ecológica (a analogia com aquecimento global é tão óbvia que Jeff Goblin poderia resumir seu discurso que inicia e termina o filme apenas dizendo isso) e devidamente embutido das mensagens e cotas sobre empoderamento feminino (logo esquecido, assim como a “paleoveterinária” da história), além de contar com personagem negro, nerd e magro que supostamente deveria ser o alívio cômico, mas que consegue apenas dar a deixa para os cortes de cena e não ser muito irritante. Não consegue.
E Jurassic World: Reino Ameaçado não tenta absolutamente nada mais que isso. Travestido de mensagem ecológica (a analogia com aquecimento global é tão óbvia que Jeff Goblin poderia resumir seu discurso que inicia e termina o filme apenas dizendo isso) e devidamente embutido das mensagens e cotas sobre empoderamento feminino (logo esquecido, assim como a “paleoveterinária” da história), além de contar com personagem negro, nerd e magro que supostamente deveria ser o alívio cômico, mas que consegue apenas dar a deixa para os cortes de cena e não ser muito irritante. Não consegue.