Crítica do filme O Contador por Jake D.

O Contador... neste filme, o Ben Affleck consegue dar uma das melhores interpretações de sua carreira, interpretando Christian Wolff, que sofre com ruídos altos e problemas de sensibilidade desde criança, devido ao autismo. Já adulto, ele se torna um contador extremamente dedicado, graças à facilidade que tem com números, mas antissocial. A partir de um escritório de contabilidade, instalado em uma pequena cidade, ele passa a trabalhar para algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo. Ao ser contratado para vistoriar os livros contábeis da Living Robotics, criada e gerenciada por Lamar Blackburn (John Lithgow), Christian descobre uma fraude de dezenas de milhões de dólares, o que coloca em risco sua vida e da colega de trabalho Dana Cummings (Anna Kendrick). A direção é do Gavin O'Connor, e ele faz um excelente trabalho, sabendo trabalhar muito bem os elementos da narrativa e dirigir seus atores. A edição do filme também é muito boa, bastante fluída e sem aquele peso em cima. O roteiro tem problemas, os diálogos são bregas, há vários furos, e cenas explicativas. Inclusive o filme deveria ter alguns minutos a menos. O Ben Affleck como eu disse, disse, está ótimo no papel, mas ele é o único que se destaca, o resto do elenco está bem, mas não tem material nenhum para trabalhar. A cinematografia é belíssima, a trilha sonora é muito boa também, combinando com a atmosfera do filme. O valor de entretenimento é muito alto aqui, e tem várias cenas que são engraçadas, fazendo com que o expectador se divirta muito. O Contador possui um roteiro fraco e sem inspiração, mas é uma boa pedida para quem quer se divertir um pouco por duas horas. Recomendo!