Crítica do filme Capitão América: Guerra Civil por Thiago C.

Guerra Civil mostra o ápice da maturidade da Marvel, apesar do grande número de heróis, todos fazem sentido na trama. A entrada de todos é bem contextualizada e os personagens bem montados. Aranha e Formiga trazem um boom alívio cômico em meio ao boom de explosões em cena. As sequências de ação são eletrizantes. Mesmo diante de tantos pontos positivos, penso que um não pode deixar de ser ressaltado. Ponto fraco de muitos filmes pirotécnicos, o roteiro de Guerra Civil acerta na mosca. Diálogos excelentes e uma trama muito bem construída fazem com que o filme tenha tudo para marcar época no mundo das produções de heróis. Todos possuem crenças sinceras, todos tomam decisões equivocadas, todos fazem parte de uma construção brilhante dos irmãos Russo. Até Chris Evans conseguiu subir o seu nível de atuação, ainda que fique um pouco abaixo de outras figuras da trama, como Robert Downey Jr, Scarlett Johansson, Paul Rudd e Tom Holland, que debuta de maneira triunfal como Homem-Aranha. A nova faceta de Downey, por sinal, mostra que ele nasceu para o personagem, além do deboche e todas as características marcantes, ele acrescenta com precisão uma boa carga dramática e uma pitada interessante de angústia e depressão ao Homem de Ferro. Saia logo de onde estiver e corra para ver o filme, mesmo que você não tenha visto nada do universo Marvel até hoje, será uma baita experiência. E não vá embora cedo, são duas cenas pós-créditos spoiler: , que deixam as portas abertas para o Pantera e o Aranha
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