Crítica do filme Tekken por Ricardo M.

TEKKEN - O FILME é ambientado em uma realidade opressora na qual o mundo está dividido em regiões intercontinentais e, como consequência, passou a ser comandado por 8 grandes corporações privadas. Dentre elas figura a chamada Tekken, comandada por Heihachi Mishima (Cary-Hiroyuki Tagawa), a organização realizada anualmente um torneio de luta chamado Punho de Ferro, que une participantes das corporações mundiais como forma de manterem a suposta aliança entre eles. A exceção é que há a possibilidade de um participante ser escolhido pela população, eis aí que entra o protagonista Jin (Jon Foo), que além de defender supostos interesses da população, o sujeito parte em busca de algo mais pessoal.

Como de praxe, filmes baseados em games seguem uma tendência de serem ruins e de difícil aceitação pelo público que não é fã da história em que se baseiam. No caso deste Tekken, a situação não muda, a história clichê e as atuações bem canastronas em nada ajudam a moldar um pouco o drama que o roteiro ameaçou desenvolver. Pode sim agradar aos fãs da série de luta eletrônica, já que o figurino, maquiagem e coreografias de lutas são bem bacanas. Estas últimas, tem grande mérito por serem coreografadas pelo artista Cyril Raffaelli, que atuou nos divertidos 13º Distrito e sua continuação, Ultimato.