Crítica do filme Arranha-Céu: Coragem Sem Limite por Ricardo M.

Will Ford (Dwayne Johnson) é um ex-militar que agora trabalha como inspetor de segurança de grandes construções. Cabe a ele avaliar aquele que é considerado o maior edifício do planeta, elaborando um parecer que garanta a presença de requisitos rígidos para abertura desta grande obra da engenharia. Em contrapartida à sua conduta séria, um grupo com interesses pessoais no declínio da imagem do prédio faz com que Ford seja acusado por um incêndio criminoso nas dependências do imenso arranha-céu, levando-o a uma frenética busca para provar a verdade e de quebra salvar o dia.

Dwayne Johnson é uma máquina de fazer filmes, de todo o tipo, e naturalmente isso traz algumas obras questionáveis, assim como este ARRANHA-CÉU - CORAGEM SEM LIMITES. Há algumas idéias curiosas e criativas presentes na estrutura do prédio que quase o qualificam como personagem, mas não consegue pelo carisma notável de Johnson que facilmente se destaca. A história boba e plenamente descartável serve de pretexto para o diretor Rawson Marshall Thurber colocar o protagonista em situações impensáveis que funcionam para aqueles que se desligam do sensato em prol do entretenimento, caso contrário, a frustração será muito grande. É um filme que oscila entre ruim e médio a todo momento, que só não é perdido por completo por que temos um ator capaz de salvar bombas só por protagonizá-las.