Ricardo M.
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Machete Cortez (Danny Trejo) está de volta a ativa, agora como um agente recluso que é contratado pelo presidente norte-americano (Charlie Sheen) para evitar que um audacioso empresário faça uso de suas conexões com cartéis mexicanos para iniciar o que seria uma guerra nuclear. Cortez contará com ajuda de antigos ajudantes e novas "caras" para tentar facilitar a complicada missão.
MACHETE MATA é um tipo de produção voltada a um público bem seleto, portanto, não aceitar o escracho e o trash como elementos principais já desqualifica qualquer pretensão para acompanhar o longa. Apesar de ser uma continuação direta, fica claro que o diretor/produtor/roteirista Robert Rodriguez tenta ampliar de forma exponencial tudo aquilo visto no divertido filme original, mas o facão saiu pela culatra. As piadas em que o protagonista se envolve diretamente até diverte, como "Machete não envia tweets", "Machete nunca brinca" ou mesmo a cena de enforcamento funcionam bem graças ao estilo casca grossíssima aplicado pelo feioso Danny Trejo, mas é pouco para um filme com quase 2h.
O elenco absurdamente invejável que tem em seu saldo figuras como Mel Gibson, Amber Heard, Sofía Vergara, Antonio Banderas, Cuba Gooding Jr. e Charlie Sheen deixam a impressão que lá estão por pura diversão, já que o filme sai fácil dos status de divertir para nausear. Uma pena, dado o potencial que originou o filme e que rendeu boas doses de risos e sanguinolência no mais alto padrão cenográfico. Quem sabe um terceiro (e necessário) nunca anunciado retorne com originalidade e frescor.
MACHETE MATA é um tipo de produção voltada a um público bem seleto, portanto, não aceitar o escracho e o trash como elementos principais já desqualifica qualquer pretensão para acompanhar o longa. Apesar de ser uma continuação direta, fica claro que o diretor/produtor/roteirista Robert Rodriguez tenta ampliar de forma exponencial tudo aquilo visto no divertido filme original, mas o facão saiu pela culatra. As piadas em que o protagonista se envolve diretamente até diverte, como "Machete não envia tweets", "Machete nunca brinca" ou mesmo a cena de enforcamento funcionam bem graças ao estilo casca grossíssima aplicado pelo feioso Danny Trejo, mas é pouco para um filme com quase 2h.
O elenco absurdamente invejável que tem em seu saldo figuras como Mel Gibson, Amber Heard, Sofía Vergara, Antonio Banderas, Cuba Gooding Jr. e Charlie Sheen deixam a impressão que lá estão por pura diversão, já que o filme sai fácil dos status de divertir para nausear. Uma pena, dado o potencial que originou o filme e que rendeu boas doses de risos e sanguinolência no mais alto padrão cenográfico. Quem sabe um terceiro (e necessário) nunca anunciado retorne com originalidade e frescor.