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O filme fala da satisfação e do desejo humano.
Um homem normal que queria ser pianista, se torna arquiteto para oprimir a insatisfação e que na horas vagas tenta ser um arquiteto. Apaixonado por artes e filosofias e teorias da vida humana. Poderia ser qualquer um de nós.
spoiler: Em um momento, do nada, vê a oportunidade de cometer um assassinato e o comete. O porquê pode ser vários: uma ataque de fúria repentina; um certeza de sair impune (como acontece desde sua infância); uma vontade de ser preso ( uma mudança drástica na sua vida); ou um desafio a ser cumprido ( quando sua primeira vítima afirma que ele nunca poderia ser um serial killer, por ser bobo de mais). O fato é que Jack passa a encontrar nos assassinatos um novo prazer, uma nova experiência, novo aprendizado, novas oportunidades de experimentação. Usa de teorias e reflexões para explicar e justificar seus atos. Teoricamente, cometeu mais de 60 assassinatos em 12 anos. Nem todos foram encenados, mas acredito que os mostrados aos públicos foram os “mais importantes”. Mais importantes no sentido de mudá-lo, de transformá-lo, de acrescentar algo novo. Por isso talvez eram introduzidos no contexto de “incidentes” - não como algo que aconteceu repentinamente, mas como algo que aconteceu, mas poderia ter sido evitado. É muito nítida a mudança que o personagem passa. O jeito de andar, falar se vestir. Cada vez mais despojado, descontraído e audacioso. Como se a cada morte Jack se torna-se um pouco mais seguro de si e confiante.
A trilha não´é lá grandes coisas. E para mim só passou a ser perceptível nos últimos 30 minutos de filme. Talvez essa fosse a proposta, como algo que sempre esteve ali desde o começo, mas numa crescente que encontra seu ápice no final.
A fotografia é boa. E os momentos mais interessantes dele era onde a imagem parecia ser captada por uma simples câmera na mão. Sem se preocupar com estabilidade da imagem, ou o melhor ângulo a ser atingido.
O filme aborda a realidade de uma forma um tanto dura: a falta de empatia com o próximo é umas das principais características presentes nas relações. Mas do que falta de empatia, a falta de algo é presente em cada personagem: coragem, medo, amor, solidariedade, cautela, comedida, malicia, dentre outros se observado mais a fundo.
spoiler: No entanto, o final foge totalmente da realidade. Vemos uma jornada do Jack até o inferno, acompanhado de um homem que poderia ser a morte, o diabo ou um anjo qualquer. Piração total, não gostei. Levou o filme para um lado metafórico demais. Mesmo toda narrativa do texto sendo metafórica, ela sendo posta em imagens me incomodou bastante. Principalmente porque tira o filme da realidade e leva pro campo abstrato/supernatural/espiritual. O fato é que Jack vai para as profundezas do inferno por causa da sua audácia e da sua prepotência. O porquê todos sabem, mas o como é meio embaçado.
Um homem normal que queria ser pianista, se torna arquiteto para oprimir a insatisfação e que na horas vagas tenta ser um arquiteto. Apaixonado por artes e filosofias e teorias da vida humana. Poderia ser qualquer um de nós.
spoiler: Em um momento, do nada, vê a oportunidade de cometer um assassinato e o comete. O porquê pode ser vários: uma ataque de fúria repentina; um certeza de sair impune (como acontece desde sua infância); uma vontade de ser preso ( uma mudança drástica na sua vida); ou um desafio a ser cumprido ( quando sua primeira vítima afirma que ele nunca poderia ser um serial killer, por ser bobo de mais). O fato é que Jack passa a encontrar nos assassinatos um novo prazer, uma nova experiência, novo aprendizado, novas oportunidades de experimentação. Usa de teorias e reflexões para explicar e justificar seus atos. Teoricamente, cometeu mais de 60 assassinatos em 12 anos. Nem todos foram encenados, mas acredito que os mostrados aos públicos foram os “mais importantes”. Mais importantes no sentido de mudá-lo, de transformá-lo, de acrescentar algo novo. Por isso talvez eram introduzidos no contexto de “incidentes” - não como algo que aconteceu repentinamente, mas como algo que aconteceu, mas poderia ter sido evitado. É muito nítida a mudança que o personagem passa. O jeito de andar, falar se vestir. Cada vez mais despojado, descontraído e audacioso. Como se a cada morte Jack se torna-se um pouco mais seguro de si e confiante.
A trilha não´é lá grandes coisas. E para mim só passou a ser perceptível nos últimos 30 minutos de filme. Talvez essa fosse a proposta, como algo que sempre esteve ali desde o começo, mas numa crescente que encontra seu ápice no final.
A fotografia é boa. E os momentos mais interessantes dele era onde a imagem parecia ser captada por uma simples câmera na mão. Sem se preocupar com estabilidade da imagem, ou o melhor ângulo a ser atingido.
O filme aborda a realidade de uma forma um tanto dura: a falta de empatia com o próximo é umas das principais características presentes nas relações. Mas do que falta de empatia, a falta de algo é presente em cada personagem: coragem, medo, amor, solidariedade, cautela, comedida, malicia, dentre outros se observado mais a fundo.
spoiler: No entanto, o final foge totalmente da realidade. Vemos uma jornada do Jack até o inferno, acompanhado de um homem que poderia ser a morte, o diabo ou um anjo qualquer. Piração total, não gostei. Levou o filme para um lado metafórico demais. Mesmo toda narrativa do texto sendo metafórica, ela sendo posta em imagens me incomodou bastante. Principalmente porque tira o filme da realidade e leva pro campo abstrato/supernatural/espiritual. O fato é que Jack vai para as profundezas do inferno por causa da sua audácia e da sua prepotência. O porquê todos sabem, mas o como é meio embaçado.