Danúbia A.
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5,0
Enviada em 5 de janeiro de 2014
Um filme incrível. A começar pela música de abertura premiada no Oscar, Skyfall composta e interpretada pela intensa Adele é sem dúvida um ponto alto do filme. O longa revela um James Bond (Daniel Craig) velho e ferido. Em todo o filme Bond se vê num questionamento sobre o tempo. Em um diálogo , o agente Q diz: "- Idade não é sinônimo de experiência." E Bond retruca: "- Juventude não é sinônimo de inovação." Enquanto Bond é questionado sobre o tempo, M (Judi Dench) é questionada por sua gestão e pelo futuro da espionagem. Ela tem que defender um departamento que não está mais na sua era de ouro e que o governo indaga sua necessidade, uma vez que, os inimigos não são mais conhecidos. É aí que M reforça que é principalmente por não conhecer mais os inimigos que a espionagem deve manter-se presente. Em 007 Operação Skyfall, o inimigo já pertenceu a casa (MI6). E o filme se deslancha inicialmente por decisões 'erradas' tomadas por M. O novo e o velho estão bem representados, mostrando que os dois são necessários para o futuro da espionagem inglesa. MI6 terá outra pessoa no comando, esse filme se passa numa transição. Bond é obrigado a revisitar seu passado, finalmente, conhecemos sua história, de onde veio o 007. Não se consegue prever quais as próximas ações, não é um filme previsível nem para especialistas em 007, creio.