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É notável o trabalho da Paramount com os vários personagens da Marvel em apenas cinco anos. Tudo começou em 2008, com o ótimo "Homem de Ferro", de Jon Favreu. A partir daí, surgiram mais dois "Homem de Ferro", "Thor", "Capitão América - O Primeiro Vingador", e claro, o aclamado "Os Vingadores". Entrando na chamada "fase 2" do estúdio, "Thor - O Mundo Sombrio", traz promessa de um filme melhor que o seu antecessor, cuja recepção por parte da crítica foi razoável, mas não de fato boa.
Quando o vilão Malekith (Christopher Eccleston) ameaça mergulhar todo o universo na escuridão profunda,
Thor (Chris Hemsworth) precisa reunir seus fiéis companheiros de batalha e firmar uma improvável aliança com o seu traiçoeiro irmão Loki (Tom Hiddleston), em uma jornada que os levará a enfrentar todo e qualquer tipo de ameaça.
Assumindo o lugar do shakespeariano Kenneth Branagh, o diretor Alan Taylor chega com uma nova proposta: menos cenários de CGI e mais ação. Sem dúvida, trata-se de um grande acerto. Longe dos ambientes artificiais do primeiro longa, é interessante ver Thor sendo genialmente interpretado por Chris Hemsworth, que, com um tom de voz grave, consegue uma forte presença em cena. No entanto, o forte da produção consiste no foco na relação entre o deus do trovão e Loki, que deixa de ser apenas um vilão movido a inveja e ódio para tornar-se um instável aliado, capaz de surpreender o público a qualquer momento. Junta-se a isso a atuação de Natalie Portman como uma Jane de caráter ainda mais forte e cujo papel na trama é mais relevante do que o papel de uma mocinha qualquer em perigo.
Na parte técnica, não há do que reclamar. Com efeitos visuais ainda mais intensos, as cenas de ação impressionam de maneira pouco vista no cinema. Além disso, há também a excelente fotografia, destacada pela competente variedade de tons escuros e claros apresentados no decorrer do filme, conforme alteram-se os ambientes.
Seguindo a receita de sucesso da Paramount e da Marvel, "Thor - O Mundo Sombrio" mostra-se como mais um dos excelentes exemplares do gênero em uma vasta série de produções baseadas em super-heróis que já está marcada na história do cinema.
Quando o vilão Malekith (Christopher Eccleston) ameaça mergulhar todo o universo na escuridão profunda,
Thor (Chris Hemsworth) precisa reunir seus fiéis companheiros de batalha e firmar uma improvável aliança com o seu traiçoeiro irmão Loki (Tom Hiddleston), em uma jornada que os levará a enfrentar todo e qualquer tipo de ameaça.
Assumindo o lugar do shakespeariano Kenneth Branagh, o diretor Alan Taylor chega com uma nova proposta: menos cenários de CGI e mais ação. Sem dúvida, trata-se de um grande acerto. Longe dos ambientes artificiais do primeiro longa, é interessante ver Thor sendo genialmente interpretado por Chris Hemsworth, que, com um tom de voz grave, consegue uma forte presença em cena. No entanto, o forte da produção consiste no foco na relação entre o deus do trovão e Loki, que deixa de ser apenas um vilão movido a inveja e ódio para tornar-se um instável aliado, capaz de surpreender o público a qualquer momento. Junta-se a isso a atuação de Natalie Portman como uma Jane de caráter ainda mais forte e cujo papel na trama é mais relevante do que o papel de uma mocinha qualquer em perigo.
Na parte técnica, não há do que reclamar. Com efeitos visuais ainda mais intensos, as cenas de ação impressionam de maneira pouco vista no cinema. Além disso, há também a excelente fotografia, destacada pela competente variedade de tons escuros e claros apresentados no decorrer do filme, conforme alteram-se os ambientes.
Seguindo a receita de sucesso da Paramount e da Marvel, "Thor - O Mundo Sombrio" mostra-se como mais um dos excelentes exemplares do gênero em uma vasta série de produções baseadas em super-heróis que já está marcada na história do cinema.