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Vingadores: Era de Ultron não precisa de introdução. Esses personagens já foram muito bem apresentados ao longo dos últimos oito anos. Sendo assim, eles partem para a ação logo nos primeiros instantes do longa. E a sequência inicial, que mostra o ataque dos heróis a um dos quartéis generais da H.I.D.R.A. para recuperar o cetro de Loki, se por um lado parece um tanto quanto cartunesca, por outro resgata alguns enquadramentos clássicos que os fãs já estão tão acostumados a ver nas capas e páginas duplas de suas revistas em quadrinhos. É tranquilizante constatar o cuidado que a Marvel está tendo (salvo quando há questões envolvendo direitos de utilização de personagens, um assunto complexo que não convém abordar aqui), para alcançar o público formado ao mesmo tempo por assíduos leitores de HQs e por plateias que identificavam esses super-heróis apenas dos desenhos animados ou seriados da TV, além, é claro, dos que desconheciam completamente, mas após serem apresentados a eles, passaram a admirá-los.
A maneira como a personalidade de todos os integrantes da super equipe – interpretados já com tanta naturalidade por seus respectivos atores – foi desenvolvida nesta segunda aventura torna-se ainda mais surpreendente quando percebemos o zelo com que o diretor e roteirista Joss Whedon soube administrar o tempo na condução da trama, diminuindo o protagonismo de Tony Stark (que nem por isso ficou menos divertido!) e reservando um espaço maior para os demais, em meio a uma frenética história que não se permite muitas pausas. Dessa forma, podemos conhecer um pouco mais o lado humano de um dos Vingadores anteriormente relegado à condição de coadjuvante, injustiça devidamente reparada aqui, com o tratamento dado a Clint Barton, o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner). O improvável romance insinuado entre Natasha Romanoff, a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Bruce Banner, o Hulk (Mark Ruffalo) é outro curioso ingrediente. E quando vemos a busca por respostas perpetrada por Thor (Chris Hemsworth) ou os devaneios de Tony Stark, o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) envolvendo as prováveis consequências de seus atos militaristas ‘benevolentes’, sendo confrontado verbalmente por Steve Rogers, o Capitão América (Chris Evans), não restam dúvidas de que o caminho está sendo muito bem delineado para os acontecimentos épicos que estão por vir nos próximos filmes.
Entre as novas adições ao elenco, temos os filhos de Magne... ooops, digo, os gêmeos Wanda e Pietro Maximoff, conhecidos nas HQs como Feiticeira Escarlate e Mercúrio, e aqui vividos por Elizabeth Olsen e Aaron Taylor-Johnson. Eles NÃO são mutantes, e sim ‘aprimorados’ (por conta dos já citados e controversos direitos de uso), e a despeito de surgirem no longa sem motivação aparente, em pouco tempo já assumem uma postura decisiva, após a revelação do real plano de Ultron, por mais clichê que isso possa parecer. Há até uma frase dita pelo próprio vilão reconhecendo a ridicularidade de sempre revelar o tal ‘plano infalível’. Mas o que seria do universo dos super-heróis se não houvesse essas situações sem nenhuma lógica que, contudo, atraem tantos admiradores ao redor do mundo e ao longo de tantas décadas? O humor, inclusive, é outro ponto em que o filme acerta em cheio. Quando se tem a impressão de que o clima ficou um pouco sombrio demais, logo em seguida alguém diz ou faz algo convenientemente hilário, suavizando a narrativa. Acredite, o poderoso martelo encantado de Thor propicia algumas das melhores gags do longa. O androide Visão (Paul Bettany, que nos filmes anteriores tinha utilizado apenas de sua voz para dar vida à Jarvis, o assistente digital de Stark), é outra bem-vinda adição ao time, já surgindo como uma importante peça no tabuleiro da próxima odisseia na qual os Vingadores irão se envolver nas sequencias já anunciadas para 2018 e 2019.
Por fim, quanto ao vilão que dá subtítulo ao longa, a inteligência artificial fruto de uma experiência pacifista de Tony Stark que não deu certo, ele consegue ser verdadeiramente ameaçador. Ultron, dublado por James Spader, possui um nível de vilania comparável ao dos melhores (ou piores) vilões de quadrinhos já levados ao cinema até agora. Suas atitudes no terceiro ato desencadearão eventos catastróficos cujas consequências, para alguns, poderão ser trágicas...
De quebra, cenas de ação pelas quais os fãs ansiavam por muito tempo finalmente ganham as telas com todos os ingredientes técnicos para torna-las, de fato, grandiosas, como o vertiginoso confronto entre o Hulk e o Homem de Ferro com sua armadura reforçada. Há ainda uma alucinante perseguição sobre rodas envolvendo o Capitão América e a Viúva Negra no encalço de Ultron por entre as vias expressas de Seul. E quem não gosta de ver salvamentos em filmes assim? Afinal, proteger os ‘fracos e oprimidos’ é um dos princípios básicos da ‘profissão’ de super-herói. Seja parando um trem desgovernado (sim, mais um) ou tirando pessoas de dentro de elevadores e automóveis em queda livre, este super grupo mostra pelo que vale a pena lutar.
Vingadores: Era de Ultron traz uma escala de grandiosidade ainda maior do que a vista no primeiro longa (também dirigido por Whedon), em quase todos os níveis. Se este novo episódio carece do efeito ‘novidade’ em sua atmosfera, há, contudo, o entusiasmo de acompanhar uma nova e ainda mais empolgante aventura que, além de se auto sustentar, se dá ao luxo de expor os já citados ganchos para o que virá, nos levando a crer que essa escala crescente só irá aumentar. Que venham, pois, as já anunciadas Guerra Civil e Guerra Infinita, realizando os sonhos dos mais ardorosos fãs, conquistando plateias pelo mundo e dimensionando a Marvel Studios a um nível de sucesso nunca antes imaginado, mas tornado possível graças a esses formidáveis realizadores empenhados em utilizar sabiamente a fantástica magia proporcionada pela inigualável tela do cinema.
A maneira como a personalidade de todos os integrantes da super equipe – interpretados já com tanta naturalidade por seus respectivos atores – foi desenvolvida nesta segunda aventura torna-se ainda mais surpreendente quando percebemos o zelo com que o diretor e roteirista Joss Whedon soube administrar o tempo na condução da trama, diminuindo o protagonismo de Tony Stark (que nem por isso ficou menos divertido!) e reservando um espaço maior para os demais, em meio a uma frenética história que não se permite muitas pausas. Dessa forma, podemos conhecer um pouco mais o lado humano de um dos Vingadores anteriormente relegado à condição de coadjuvante, injustiça devidamente reparada aqui, com o tratamento dado a Clint Barton, o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner). O improvável romance insinuado entre Natasha Romanoff, a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Bruce Banner, o Hulk (Mark Ruffalo) é outro curioso ingrediente. E quando vemos a busca por respostas perpetrada por Thor (Chris Hemsworth) ou os devaneios de Tony Stark, o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) envolvendo as prováveis consequências de seus atos militaristas ‘benevolentes’, sendo confrontado verbalmente por Steve Rogers, o Capitão América (Chris Evans), não restam dúvidas de que o caminho está sendo muito bem delineado para os acontecimentos épicos que estão por vir nos próximos filmes.
Entre as novas adições ao elenco, temos os filhos de Magne... ooops, digo, os gêmeos Wanda e Pietro Maximoff, conhecidos nas HQs como Feiticeira Escarlate e Mercúrio, e aqui vividos por Elizabeth Olsen e Aaron Taylor-Johnson. Eles NÃO são mutantes, e sim ‘aprimorados’ (por conta dos já citados e controversos direitos de uso), e a despeito de surgirem no longa sem motivação aparente, em pouco tempo já assumem uma postura decisiva, após a revelação do real plano de Ultron, por mais clichê que isso possa parecer. Há até uma frase dita pelo próprio vilão reconhecendo a ridicularidade de sempre revelar o tal ‘plano infalível’. Mas o que seria do universo dos super-heróis se não houvesse essas situações sem nenhuma lógica que, contudo, atraem tantos admiradores ao redor do mundo e ao longo de tantas décadas? O humor, inclusive, é outro ponto em que o filme acerta em cheio. Quando se tem a impressão de que o clima ficou um pouco sombrio demais, logo em seguida alguém diz ou faz algo convenientemente hilário, suavizando a narrativa. Acredite, o poderoso martelo encantado de Thor propicia algumas das melhores gags do longa. O androide Visão (Paul Bettany, que nos filmes anteriores tinha utilizado apenas de sua voz para dar vida à Jarvis, o assistente digital de Stark), é outra bem-vinda adição ao time, já surgindo como uma importante peça no tabuleiro da próxima odisseia na qual os Vingadores irão se envolver nas sequencias já anunciadas para 2018 e 2019.
Por fim, quanto ao vilão que dá subtítulo ao longa, a inteligência artificial fruto de uma experiência pacifista de Tony Stark que não deu certo, ele consegue ser verdadeiramente ameaçador. Ultron, dublado por James Spader, possui um nível de vilania comparável ao dos melhores (ou piores) vilões de quadrinhos já levados ao cinema até agora. Suas atitudes no terceiro ato desencadearão eventos catastróficos cujas consequências, para alguns, poderão ser trágicas...
De quebra, cenas de ação pelas quais os fãs ansiavam por muito tempo finalmente ganham as telas com todos os ingredientes técnicos para torna-las, de fato, grandiosas, como o vertiginoso confronto entre o Hulk e o Homem de Ferro com sua armadura reforçada. Há ainda uma alucinante perseguição sobre rodas envolvendo o Capitão América e a Viúva Negra no encalço de Ultron por entre as vias expressas de Seul. E quem não gosta de ver salvamentos em filmes assim? Afinal, proteger os ‘fracos e oprimidos’ é um dos princípios básicos da ‘profissão’ de super-herói. Seja parando um trem desgovernado (sim, mais um) ou tirando pessoas de dentro de elevadores e automóveis em queda livre, este super grupo mostra pelo que vale a pena lutar.
Vingadores: Era de Ultron traz uma escala de grandiosidade ainda maior do que a vista no primeiro longa (também dirigido por Whedon), em quase todos os níveis. Se este novo episódio carece do efeito ‘novidade’ em sua atmosfera, há, contudo, o entusiasmo de acompanhar uma nova e ainda mais empolgante aventura que, além de se auto sustentar, se dá ao luxo de expor os já citados ganchos para o que virá, nos levando a crer que essa escala crescente só irá aumentar. Que venham, pois, as já anunciadas Guerra Civil e Guerra Infinita, realizando os sonhos dos mais ardorosos fãs, conquistando plateias pelo mundo e dimensionando a Marvel Studios a um nível de sucesso nunca antes imaginado, mas tornado possível graças a esses formidáveis realizadores empenhados em utilizar sabiamente a fantástica magia proporcionada pela inigualável tela do cinema.