As críticas de filmes de Thiago P.

Visualmente lindo, mas deixa a desejar na história. O mundo imaginário dentro do mundo imaginário faz com que não temamos pelo destino das protagonistas, o que cria uma sensação de vazio.

A história de fé é bela, mas como filme não consegue se manter. O roteiro arrasta-se lentamente, e a direção não consegue nos passar emoção ou qualquer sensação de perigo nas cenas mais fortes.

Ainda mais tenso e intrincado que o original, o roteiro nos mostra que o crime organizado no Brasil está mais organizado do que a gente pensa. Um filme campeão de bilheteria, e possivelmente o melhor exemplar de ação nacional desde sempre.

Um filme leve, descontraído. A técnica empregada, sem o uso de efeitos computadorizados, enche os olhos.

Um filme perfeito, de todos os pontos de vista: roteiro, direção, fotografia, trilha sonora, todos primorosos e incomparáveis. Uma verdadeira aula de como fazer Cinema.

Um ótimo filme que mistura fanatismo religioso, crueldade adolescente e sobrenaturalidade. O bullying levado ao extremo.

Um filme interessante do ponto de vista visual, com belos planos abertos e uma fotografia bonita. Uma pena que a história se entregue a algumas coincidências desnecessárias e tente fazer drama com uma foto escondida, além do vilão bobo e estereotipado.
E não há comparação entre um livro e um filme. Um livro sempre será mais detalhista, conseguirá explorar mais uma história do que em pouco mais de 90 minutos de projeção.

A atmosfera do longa é tensa, interessante, mas muito contemplativa em certos momentos. A direção de Shyamalan cria tomadas longas e planos imponentes. Uma pena que o desfecho seja um tanto apático.

Uma forte crítica social ao nosso sistema policial corrupto. Um retrato cruel e realista da realidade brasileira. Também um dos exemplares brasileiros de ação mais competentes de todos os tempos.

Sinceramente, eu esperava menos. Apesar do "acidente" com a ponte completamente implausível do ponto de vista da engenharia, o longa se segura bem em sua projeção. Destaque para a ligação com o longa original.

Baseado em uma série de livros dos EUA, o roteiro parece uma cópia de Smallville, o que demonstra uma certa preguiça de Alfred Gough e Miles Millar, mesmos roteiristas da série do Superboy. As cenas de ação são interessantes, mas as atuações são somente razoáveis.

Um dos maiores clássicos do cinema tem sua razão de ser. Hitchkock criou um longa memorável, com uma reviravolta surpreendente. O roteiro, a motivação do vilão, tudo muito bem orquestrado pelo gênio maior do suspense.

Um bom exemplar de filme pós-apocalíptico, apesar da insistência do protagonista em entrar em lugares escuros e fechados e gritar: "Hello!". Danny Boyle cria belíssimos planos abertos, principalmente um onde vemos Londres abandonada. A motivação dos militares no segundo ato soa inverossímil.

David Fincher brilhante mais uma vez. Apesar de Eduardo Saverin não ser o "anjinho" pintado no filme, Zuckerberg se mostra um grande traidor, perdendo a confiança de seu único amigo. Isso, para o criador da maior rede social da atualidade, é uma estranha ironia.

Uma boa crítica ao consumismo, e ao descaso de muitas pessoas com o próximo. Também nos faz pensar que em cada um de nós há um monstro raivoso pronto para sair. Uma pena que o terceiro ato não corresponda e deixe pontas soltas.

Uma comédia nonsense completamente descartável. Explora ao máximo as cenas de sexo, tentando fazer graça mais com as aparências dos personagens do que com o roteiro em si.