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Após o grande sucesso e a consagração da trilogia “O Senhor dos Anéis”, Peter Jackson pode realizar seu sonho de filmar uma nova produção de “King Kong”, mas diferente do longa de 1976, que foi totalmente adaptado e com muitas mudanças que não agradaram.
Mais que uma refilmagem, o filme de Jackson é uma homenagem ao clássico de 1933 e as pessoas que participaram dele, por exemplo, a atriz Fay Wray (Ann Darrow) chegou a ser convidada por Jackson para uma ponta, que acabou não fazendo, mas falou que se os diretores Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack estivessem vivos fariam o filme do mesmo jeito que Jackson.
A produção foi majestosa, épica e impecável em vários aspectos, começando pelo roteiro em três mãos (Jackson, Fran Walsh & Philippa Boyens) baseado no original de 1933, com o habitual talento e excelência do trio, que construíram um texto perfeito, que menciona até a grande depressão ocorrida no período e as dificuldades que muitos enfrentaram. E como Kong, só aparece em mais de 1 hora de projeção, os personagens são muito bem desenvolvidos até sua extraordinária aparição.
Naomi Watts (Ann Darrow) brilha com uma atuação perfeita e emocional, principalmente nas cenas com Kong. Do restante do elenco, Jack Black (Carl Denham) em um dos poucos papéis sérios de sua carreira, fez um ótimo trabalho. Seguido pelas ótimas atuações de Adrien Brody (Jack Driscoll), Jamie Bell (Jimmy), Colin Hanks (Preston) e do extraordinário Andy Serkis que além de emprestar seu enorme talento para a captura de movimentos, criando de forma perfeita e excepcional, expressões e movimentos do gigantesco King Kong, ainda fez uma participação como Lumpy, um dos tripulantes do barco.
Mais uma vez a companhia de efeitos visuais Weta Digital, com os geniais mestres Richard Taylor, Joe Letteri, Brian Van’t Hul & Christian Rivers, fizeram toda uma era ganhar vida novamente com o uso de plantas originais da Nova York dos anos 30, com um realismo e beleza espetaculares. Mas o maior destaque fica para a grande atração do longa, o majestoso King Kong que é tão real e perfeito, que esquecemos que é um efeito digital.
Outra grande atração foi a Ilha da Caveira, com visual deslumbrante e exótico, repleta de ameaças, como os nativos e os dinossauros.
A Direção de Arte do trio Grant Major, Dan Hennah & Simon Bright é tão espetacular e grandiosa como o próprio filme, indo ao passado com o visual dos anos 30 e ao fantástico e exótico com a Ilha da Caveira. Os figurinos de Terry Ryan são bonitos e completam o belo visual da década de 30. A fotografia de Andrew Lesnie, mais uma vez é deslumbrante e a edição de Jamie Selkirk é ágil e perfeita.
Originalmente o compositor seria Howard Shore, mas diferenças artísticas acabaram com sua saída e em seu lugar foi contratado o ótimo James Newton Howard, que acabou se saindo muito bem, com uma ótima trilha sonora. Mas Shore fez uma ponta regendo a música original de 1933, composta pelo grande Max Steiner.
O filme venceu três Oscars, Edição de Som, Mixagem de Som, Efeitos Visuais e foi indicado também para Direção de Arte. Acho que merecia também indicações para Filme e Diretor, mas como Jackson foi amplamente lembrado nos anos anteriores, desta vez resolveram ignorá-lo.
Foi uma das produções mais caras do cinema, custando acima de 200 milhões de dólares e rendeu mundialmente 550 milhões.
O filme é dedicado aos diretores Cooper & Schoedsack, ao compositor Max Steiner e dedicado a memória da atriz Fay Wray, que faleceu em 2004 aos 96 anos.
Todos os méritos são para Peter Jackson, que ao realizar o sonho que vinha desde sua infância, onde fazia dos casacos de sua mãe o próprio King Kong, uma obra memorável, épica e uma perfeita amostra de como deve ser uma refilmagem.
Mais que uma refilmagem, o filme de Jackson é uma homenagem ao clássico de 1933 e as pessoas que participaram dele, por exemplo, a atriz Fay Wray (Ann Darrow) chegou a ser convidada por Jackson para uma ponta, que acabou não fazendo, mas falou que se os diretores Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack estivessem vivos fariam o filme do mesmo jeito que Jackson.
A produção foi majestosa, épica e impecável em vários aspectos, começando pelo roteiro em três mãos (Jackson, Fran Walsh & Philippa Boyens) baseado no original de 1933, com o habitual talento e excelência do trio, que construíram um texto perfeito, que menciona até a grande depressão ocorrida no período e as dificuldades que muitos enfrentaram. E como Kong, só aparece em mais de 1 hora de projeção, os personagens são muito bem desenvolvidos até sua extraordinária aparição.
Naomi Watts (Ann Darrow) brilha com uma atuação perfeita e emocional, principalmente nas cenas com Kong. Do restante do elenco, Jack Black (Carl Denham) em um dos poucos papéis sérios de sua carreira, fez um ótimo trabalho. Seguido pelas ótimas atuações de Adrien Brody (Jack Driscoll), Jamie Bell (Jimmy), Colin Hanks (Preston) e do extraordinário Andy Serkis que além de emprestar seu enorme talento para a captura de movimentos, criando de forma perfeita e excepcional, expressões e movimentos do gigantesco King Kong, ainda fez uma participação como Lumpy, um dos tripulantes do barco.
Mais uma vez a companhia de efeitos visuais Weta Digital, com os geniais mestres Richard Taylor, Joe Letteri, Brian Van’t Hul & Christian Rivers, fizeram toda uma era ganhar vida novamente com o uso de plantas originais da Nova York dos anos 30, com um realismo e beleza espetaculares. Mas o maior destaque fica para a grande atração do longa, o majestoso King Kong que é tão real e perfeito, que esquecemos que é um efeito digital.
Outra grande atração foi a Ilha da Caveira, com visual deslumbrante e exótico, repleta de ameaças, como os nativos e os dinossauros.
A Direção de Arte do trio Grant Major, Dan Hennah & Simon Bright é tão espetacular e grandiosa como o próprio filme, indo ao passado com o visual dos anos 30 e ao fantástico e exótico com a Ilha da Caveira. Os figurinos de Terry Ryan são bonitos e completam o belo visual da década de 30. A fotografia de Andrew Lesnie, mais uma vez é deslumbrante e a edição de Jamie Selkirk é ágil e perfeita.
Originalmente o compositor seria Howard Shore, mas diferenças artísticas acabaram com sua saída e em seu lugar foi contratado o ótimo James Newton Howard, que acabou se saindo muito bem, com uma ótima trilha sonora. Mas Shore fez uma ponta regendo a música original de 1933, composta pelo grande Max Steiner.
O filme venceu três Oscars, Edição de Som, Mixagem de Som, Efeitos Visuais e foi indicado também para Direção de Arte. Acho que merecia também indicações para Filme e Diretor, mas como Jackson foi amplamente lembrado nos anos anteriores, desta vez resolveram ignorá-lo.
Foi uma das produções mais caras do cinema, custando acima de 200 milhões de dólares e rendeu mundialmente 550 milhões.
O filme é dedicado aos diretores Cooper & Schoedsack, ao compositor Max Steiner e dedicado a memória da atriz Fay Wray, que faleceu em 2004 aos 96 anos.
Todos os méritos são para Peter Jackson, que ao realizar o sonho que vinha desde sua infância, onde fazia dos casacos de sua mãe o próprio King Kong, uma obra memorável, épica e uma perfeita amostra de como deve ser uma refilmagem.