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O Pântano eu assisti porque fora citado em listas de críticos de cinema entre os melhores dos anos 2000. É um filme argentino que se assemelha com o brasileiro O Som ao Redor (2012). Não vou falar da sinopse porque a sinopse o site oferece, mas o importante é dizer que esse tipo de produção foge muito do entretenimento cinematográfico comum. O som é mais importante que o desfecho; a captação de outros sentidos que não somente a visão. Há uma etnografia embutida na proposta dos diretores. E isso talvez não seja agradável a grande parte dos espectadores: que normalmente se ligam mais nas histórias que nas personagens. Alguns diretores hollywoodianos tem conseguido construir histórias lentas, com considerável aprofundamento, combinado a boas vendas (bilheterias). Alguns trabalhos dos irmãos Coen, de Paul Thomas Anderson e outros raros do Sidney Lumet se aproximam um pouco, mas obviamente, tem apelo comercial muito maior.