Dulcimar A.
Filmes
Séries
Programas
Voltar
3,5
Enviada em 29 de janeiro de 2013
Retrata a difícil realidade de adoecer e sentir-se frágil, falível. E desta perspectiva, tem o tom francês de ver as coisas: de forma objetiva e às vezes, cruel. Estar junto para compartilhar a vida é tarefa árdua em qualquer idade e em quaisquer circunstâncias e o filme exprime, com valentia, o quanto respeitar o outro é tão importante quanto respeitar o próprio limite. Amar, neste caso, vira sinônimo de cumplicidade e aí mora a beleza do filme. Porém, seu ritmo é lento e falha ao tentar convencer o telespectador a respeitar a opção dos personagens e, principalmente ao expor a deficiência como responsável pela incapacidade de ser feliz. Quando, na verdade, a construção do nosso estar no mundo ao longo da vida é sim, muito mais determinante.