As críticas de filmes de Elvira A.

O filme tem grandes atuações da diva Meryl Streep e dos versáteis Alec Baldwin e Steve Martin, além do ator que faz o genro, que é muito engraçado. A fotografia é linda. O enredo faz rir e pensar, porque o público acaba se identificando com os personagens.

Embora seja um filme longo, a história consegue prender a atenção. Os efeitos especiais são bons e os atores trabalham bem.

Uma fotografia de encher os olhos, ótima reconstituição de época, boas atuações de Ryan O'Neal e Marisa Berenson. Mais um tento da direção de Stanley Kubrick.

Mais um ótimo filme do ano de 1976 (o outro foi "Todos os Homens do Presidente"). Um dos grandes acertos da direção de Sidney Lumet (recentemente falecido), com vigorosos desempenhos de Faye Dunaway, William Holden e Peter Finch. Aliás, Finch morreu antes da premiação do Oscar e foi merecidamente escolhido melhor ator, como homenagem póstuma.

Um Dia de Cão" representa mais uma ótima direção de Sidney Lumet e uma ótima atuação de Al Pacino. O tema permanece atual, uma vez que a mídia continua dando muita importância a acontecimentos que garantam audiência, pouco se importando com os dramas dos personagens neles envolvidos. Susan Sarandon, Charles Durning e John Cazale completam o bom elenco.

Um filme emocionante. Pena que Emma e Dexter perderam tantos anos na vida, quando poderiam ter vivido sua história de amor. Muito bem mostradas as mudanças que ocorreram nesses 20 anos, com seus altos e baixos. Gostei da maneira como Ian resumiu a relação do casal central: "Ela te fez um homem decente, você a fez muito feliz, e serei grato a você por isso". Excelentes atuações de Anne Hathaway e Jim Sturgess, ótimas fotografia e trilha sonora.

Este filme levanta várias questões: como lidar com os sentimentos das pessoas demitidas, nestes tempos de crise financeira? Até que ponto vale a pena investir na carreira e perseguir objetivos meramente materiais? Laços familiares e amorosos são importantes, ou é possível ser feliz sozinho? As mulheres têm o mesmo direito que os homens de ser liberadas? Gostei especialmente das cenas do casamento da irmã de Ryan e da conversa dele com o ...
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Uma reunião de talentos, numa trama universal, que faz rir e chorar. Difícil dizer que "irmã" se saiu melhor: Dianne Keaton, Barbara Hershey ou Mia Farrow. Mais um acerto de direção de Woody Allen.

Uma boa química entre Ryan O'Neal e Ali MacGraw, numa história muito triste, com uma trilha sonora inesquecível. Li o livro e percebi que o diretor Arthur Hiller "captou" bem a mensagem.

Mais um ótimo encontro de Anthony Hopkins e Brad Pitt, após o fantástico "Lendas da Paixão". "Encontro Marcado" conta com bom desempenho de Claire Forlani e tem cenas bonitas, divertidas e emocionantes.

Um filme que permanece na memória muitos anos após ser visto, tal a força das suas imagens. O enredo é bem conduzido pelo diretor Alan Parker e impressiona porque se baseia num caso real. O final do filme é muito forte. Brad Davis e Irene Miracle têm lindas cenas, especialmente quando os personagens se comunicam mais por gestos e olhares, através do parlatório. Trilha sonora marcante. Um dos melhores filmes dos anos 70.

m "Coração Satânico", Mickey Rourke tem a melhor atuação de sua carreira. Robert de Niro, mais uma vez, é uma presença poderosa. O espectador se sente sufocado pela atmosfera opressiva da trama, assim como o detetive, interpretado por Rourke. Algumas cenas do personagem, com Lisa Bonet, são antológicas. Ótimas locações em New Orleans.

Um enredo emocionante, com bela atuação de Fernanda Montenegro (que merecia ter ganho o Oscar daquele ano) e boa participação de Marília Pêra. O garoto Vinicius de Oliveira mostrou talento. O público estrangeiro também prestigiou este filme.

Li o livro do Fernando Morais e percebi que o diretor Jayme Monjardim procurou se manter fiel à obra. Camila Morgado e Caco Ciocler formaram uma bela parceria, nesta trama que lembra uma página negra da História do Brasil e do Governo de Getúlio Vargas. Fernanda Montenegro, Jandira Martini, Guilherme Weber, Werner Schunemann, Eliane Giardini valorizam qualquer filme. As cenas no campo de concentração são chocantes, mas o contexto da época ...
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Os conflitos entre mãe e filha foram bem captados pelo diretor James L. Brooks e pelas sensíveis atuações de Shirley MacLaine e Debra Winger. Jack Nicholson tem uma destacada participação.

Desta vez, o diretor brinca com os elementos da natureza conspirando contra os moradores de uma pacata cidade litorânea norte-americana, sem uma razão aparente. Um permanente clima de terror e suspense paira no ar.

"Lendas da Paixão" é um filme inesquecível, tanto pelo enredo quanto pelas atuações, especialmente de Brad Pitt, Julia Ormond, Anthony Hopkins. Também merecem menção a fotografia e a trilha sonora.

O enredo deste filme lembra o de "Asas do Desejo", ao mostrar o amor de um anjo por uma mortal. Meg Ryan convence mais do que Nicolas Cage. É um filme bonito e melancólico. Trilha sonora e fotografia muito boas.

"Asas do Desejo" é um filme poético e tem bela fotografia. Achei lindas duas cenas: quando os anjos vêem a miséria humana, do alto dos prédios e no vagão do trem, e quando um deles se apaixona por uma mortal. Algumas delas serviram de inspiração para as sequências da novela "Escrito nas Estrelas". O diretor Wim Wenders escolheu um bom elenco.

Al Pacino tem, talvez, o melhor desempenho de sua carreira. O personagem é muito rico e o ator extrai todas as nuances. A cena em que ele dança um tango de maneira impecável é inesquecível. Chris D'Donnell tem uma boa participação. A mensagem de "Perfume de Mulher", de que devemos agradecer pelo dom da vida, é muito bonita.

A origem da expressão "Big Brother" está muito bem retratada tanto no livro quanto no filme. Richard Burton e John Hurt têm desempenhos marcantes. Uma crítica ácida aos sistemas totalitários, muito bem captada pela direção de Michael Radford.

Um filme surpreendente, pela maneira como é conduzido pelo diretor Ron Howard. No início, o público tem a sensação de que a conspiração existe mesmo e que o professor John Nash é um incompreendido, para depois se revelar justamente o contrário. Importante destacar a forma como é mostrado o preconceito contra a esquizofrenia e o doente, que somente recebe apoio integral da esposa apaixonada, e, depois, a admiração de colegas e alunos ...
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Um filme memorável, por mostrar o amadurecimento de um homem, sob as ordens de um severo instrutor e de uma moça de origem humilde. Richard Gere, Debra Winger, Louis Gossett Jr. E David Keith, com ótimos desempenhos. Destaques para a cena final, quando o "herói" restaga a mocinha da sua rotina entediante na fábrica, e a bela trilha sonora.

Leonardo di Caprio volta a surpreender, em mais um filme dirigido por Martin Scorcese. O início é lento, mas o suspense psicológico vai num crescendo, até o final surpreendente e dramático. Ben Kingsley, Max von Sidow e Michelle Phillips têm boas participações.

A atmosfera de "Os Outros" é de arrepiar. Nicole Kidman está soberba no papel. Destaque para as cenas em que a mulher não permite que a luz entre nos quartos, para o mórbido relacionamento comos filhos e os "vizinhos", para o reencontro com o marido e para o final surpreendente.

Um filme com enredo diferente, oscilando entre a nostalgia e a tragicomédia, e com grandes atuações de Jessica Tandy, Kathy Bates, Mary Stuart Materson e Mary-Louise Parker. Bela trilha sonora. O filme dividiu o público: houve quem o considerasse um dos melhores filmes da década, enquanto outros o receberam com frieza.

O filme vale a pena ser visto pelos desempenhos de Meryl Streep e Anne Hathaway, que, além de representarem a poderosa editora da revista de moda e a assistente, mostram duas gerações de atrizes igualmente talentosas. As imagens de Paris são lindas.

Quem dera houvesse mais professores do tipo de John Keating, que fizessem de suas aulas um grande aprendizado de liberdade, criatividade, autoconhecimento, respeito. Robin Williams faz o melhor papel de sua carreira. O elenco jovem é muito bom. Uma cena marcante é quando ele ensina os alunos a subirem na mesa, numa atitude de rebeldia às regras. A frase "Carpe diem" ficou gravada na mente de muitos cinéfilos.

Um filme que vai num suspense crescente até o final surpreendente. Rebecca De Mornay transmite bem as mudanças da personalidade da psicopata. Julianne Moore tem uma pequena participação.

Robert Redford provou que, além de ótimo ator, também é um diretor sensível. O drama familiar consegue emocionar o público. Não esqueço da angústia do irmão sobrevivente, que carrega a culpa pela morte do irmão e é constantemente hostilizado pela mãe e defendido pelo pai. Anos mais tarde, este tema foi abordado na novela "Celebridade". Os atores Donald Sutherland, Mary Tyller Moore, Timothy Hutton, Jud Hirsch e Elizabeth McGovern foram ótimos.

O filme trata de um problema comum em várias escolas, em diversos países: como deve ser o diálogo entre professores e alunos. Por mais boa-vontade que tenham, François e os colegas muitas vezes perdem a calma, o que é natural, dada a agressividade e o desinteresse de boa parte dos alunos. Salvam-se as exceções, é claro, dos alunos educados e interessados. Foi interessante abordar a diversidade étnica e cultural dos alunos, originários ...
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O filme começa bem, vai num crescendo, mas acaba decepcionando com um final confuso. Lembra "Os Outros", mas sem a qualidade daquele.

O Grande Gatsby" é um filme de encher os olhos especialmente pela beleza da reconstituição de época, nas imagens e na trilha sonora. Robert Redford, Mia Farrow, Bruce Dern e Karen Black formam um quarteto talentoso. Embora o filme fique aquém do livro de mesmo nome, mesmo assim vale a pena ser visto. O famoso casal Scott e Zelda Fitzgerald reapareceu anos depois, em "Meia-noite em Paris", do diretor Woody Allen.

Um elenco milionário para contar a história de uma grande amizade, que resistiu ao tempo, uma lição de História como pano de fundo e um diretor sensível fizeram deste um dos melhores filmes da década de 70. Meryl Streep começou a despontar para a fama.

A trilha sonora e os números musicais são o que o filme tem de melhor. O enredo é mediano, mas o diretor Adrian Lyne sabe tirar proveito da beleza dos atores Jennifer Beals e Michael Nouri.

Um filme que agrada em cheio àqueles que se interessam pela temática política, especialmente da história recente latino-americana. O drama da mulher que descobre aos poucos a verdadeira identidade do marido torturador foi muito bem interpretado por Norma Aleandro e Héctor Alterio. Direção contundente de Luis Puenzo.