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O filme se passa em um futuro incerto, assolado por uma catástrofe nuclear. São duas referências muito nítidas. Primeiro, a paranoia da Guerra Fria, que fez com que ao longo dos anos fossem construídos dezenas de bunkers anti-nucleares, o que justificaria a existência do silo onde se passa a ação do filme, pois diante de uma catástrofe deste tipo, não haveria como construir tais espaços de uma hora para outra. Por isto, é possível verificar a mistura de tecnologia obsoleta, através de computadores e monitores, e de novidades tecnológicas, como as câmaras de hibernação. Segundo, que o cenário lembra muito a Estação Cisne, de Lost. O espaço reduzido, o uniforme dos personagens com logo muito similar à Iniciativa Dharma, o personagem (Cartwright) que fala com outro supostamente morto (esposa) e o relógio analógico que faz a contagem regressiva do que resta de ar são as referências mais óbvias. Evidente que por se concentrar praticamente em um só ambiente, o filme em alguns momentos se torna arrastado. Mas é a proposta ao retratar o conflito dramático entre dois técnicos isolados do que restou da civilização.