Camila Reis
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1,5
Enviada em 5 de janeiro de 2015
“Deus não está morto” atrai por discutir a existência de Deus do ponto de vista de um cristão, e pode-se dizer que até certo ponto cumpre bem essa proposta. Por outro lado, mostra-se problemático ao apresentar como antagonistas personagens que naturalmente não exerceriam esse papel, como nos casos do professor ateu e do pai muçulmano. spoiler: O primeiro morre tragicamente, mas, antes, ganha um presente divino, a chance de se converter ao Cristianismo (como Deus é bom, não?); o segundo obriga a filha a utilizar determinada vestimenta e, ao descobrir que esta é cristã, a agride e a expulsa de casa...um verdadeiro monstro!!1
Os roteiristas esqueceram-se dos protestos que aconteceram na França quando o uso da burca foi proibido ou então das tentativas de Franz Boas, do final do século XIX, de acabar com o etnocentrismo. Enfim, dispensável a demonização dos não-cristãos e por pouco não se tornou dispensável também esse filme.