Crítica do filme Minha Mãe é uma Viagem por Camila Reis

Assisti a poucos filmes com Seth Rogen; desses, o mais notável é “Ligeiramente grávidos”, no qual ele desempenha um papel bastante diferente do de “Minha mãe é uma viagem”: no primeiro, interpreta um marmanjo imaturo e maconheiro, enquanto, no segundo, um homem sério – até demais. Seu personagem chama-se Andy, e é filho de Joyce (Barbra Streisand). spoiler: Após ouvir uma história que sua mãe lhe conta,
decide convidá-la para acompanhá-lo em uma viagem, mesmo sabendo que isso poderá gerar muitos aborrecimentos. Como alternativa para diminuir as “tretas”, Andy adota, desde o início do longa, um comportamento sarcástico, sempre falando subliminarmente o que quer ou sente. Ele é bastante “fechado”, não ri muito – e quando ri, muitas vezes, nem é sincero –, quase não fala e não é aberto a mudanças. Principalmente por ter como protagonista alguém com essas características, “Minha mãe é uma viagem” não é muito engraçado, assemelha-se mais a um drama do que a uma comédia de fato. Todavia, uma cena ou outra somada ao final spoiler: (a partir da visita a Andrew Margolis)
perfeito garante a classificação “legal”.