Nunca fiquei tão indignada com um filme na vida como eu to com ele.
Fui assistir pensando que era um filme que seria genial, porém me decepcionei completamente.
Bombshell acabou sendo aquilo que estamos cansadas de ver, mais uma opinião de homens sobre como mulheres devem se sentir a respeito sobre assédio sexual.
Não tem como você fazer um filme sobre mulheres sendo assediadas e dar o roteiro e a direção dele nas mãos de um homem, porque eles não vão conseguir representar como mulheres se sentem sobre isso.
Se fosse um filme sobre homens sendo assediados dirigido e roteirizado por homens, a história seria outra. Porque eles estaria em seu lugar de fala, mas não é o caso aqui.
Do mesmo jeito que Green Book, um filme contando a história de um negro, produzido, dirigido e escrito por brancos causou revolta por eles não estarem em seu lugar de fala, é a mesma coisa com Bombshell.
O roteiro do filme não tem nenhuma profundidade. a personagem de Nicole Kidman surge como a primeira que deu sua cara a tapa e teve coragem de denunciar o chefão da Fox, mas não fica claro o que a motivou a tal ato. Da mesma forma pintam Megyn Kelly (Charlize Theron) como a peça principal para a queda de Roger Ailes (John Lithgow) mas também sem se preocupar em aprofundá-la. A personagem fictícia de Margot Robbie tinha tudo pra ser o plot twist do filme porém é simplesmente jogada para escanteio, no fim ela acaba sendo só mais uma.
Bombshell tinha tudo pra ser um filme que representasse completamente o #MeToo mas no fim foi só mais uma decepção.
Uma pena porque o trio de protagonistas dele (Margot, Charlize & Nicole) é perfeito, elas acabam sendo a única coisa boa do filme. Esperava muito mais das atuações delas, porém nesse caso eu dou um desconto porque o roteiro é completamente vago e não deu muitas chances delas "brilharem".
Espero que ele seja um exemplo do que Hollywood não deve fazer daqui pra frente. Porque algumas histórias realmente precisam do ponto de vista feminino não só para darem certo, mas também para dar voz a tantas outras que se calaram, ou foram caladas.
Fui assistir pensando que era um filme que seria genial, porém me decepcionei completamente.
Bombshell acabou sendo aquilo que estamos cansadas de ver, mais uma opinião de homens sobre como mulheres devem se sentir a respeito sobre assédio sexual.
Não tem como você fazer um filme sobre mulheres sendo assediadas e dar o roteiro e a direção dele nas mãos de um homem, porque eles não vão conseguir representar como mulheres se sentem sobre isso.
Se fosse um filme sobre homens sendo assediados dirigido e roteirizado por homens, a história seria outra. Porque eles estaria em seu lugar de fala, mas não é o caso aqui.
Do mesmo jeito que Green Book, um filme contando a história de um negro, produzido, dirigido e escrito por brancos causou revolta por eles não estarem em seu lugar de fala, é a mesma coisa com Bombshell.
O roteiro do filme não tem nenhuma profundidade. a personagem de Nicole Kidman surge como a primeira que deu sua cara a tapa e teve coragem de denunciar o chefão da Fox, mas não fica claro o que a motivou a tal ato. Da mesma forma pintam Megyn Kelly (Charlize Theron) como a peça principal para a queda de Roger Ailes (John Lithgow) mas também sem se preocupar em aprofundá-la. A personagem fictícia de Margot Robbie tinha tudo pra ser o plot twist do filme porém é simplesmente jogada para escanteio, no fim ela acaba sendo só mais uma.
Bombshell tinha tudo pra ser um filme que representasse completamente o #MeToo mas no fim foi só mais uma decepção.
Uma pena porque o trio de protagonistas dele (Margot, Charlize & Nicole) é perfeito, elas acabam sendo a única coisa boa do filme. Esperava muito mais das atuações delas, porém nesse caso eu dou um desconto porque o roteiro é completamente vago e não deu muitas chances delas "brilharem".
Espero que ele seja um exemplo do que Hollywood não deve fazer daqui pra frente. Porque algumas histórias realmente precisam do ponto de vista feminino não só para darem certo, mas também para dar voz a tantas outras que se calaram, ou foram caladas.