Filmes
Séries
Programas
Qualquer resumo e sinopse que falava do que se tratava As Aventuras de Pi nos dava a impressão de que o filme poderia não ser tão bom assim. Quem poderia pensar que um filme que narra o naufrágio de uma pessoa juntamente com um tigre num pequeno bote poderia render um filme ótimo? Mas graças a um roteiro criativo e uma direção fantasiosa, mas ainda assim humanística, do Ang Lee As Aventuras de Pi se tornou um filme grandioso, sendo um dos nomes mais cotados para o Oscar 2013.
Sua história consiste no naufrágio vivido pelo Piscina Patel (Suraj Sharma). Isso mesmo, o nome dele era Piscina, apelidado de Pi (a explicação no início do filme de como ele recebeu esse nome é no mínimo risível). Ele vivia na Índia com seus pais e seu irmão, e sua família tinha um zoológico no qual eles ganhavam a vida. Procurando por uma qualidade de vida melhor os pais de Pi decidem ir para o Canadá, e, como sabem que eles têm animais bem caros, eles decidem leva-los no navio para poder vende-los no Canadá. Tudo vai dando certo, até que uma terrível tempestade atinge o navio e apenas Pi consegue sobreviver. Melhor dizendo, Pi é o único humano que conseguiu sobreviver, pois no mesmo bote que ele há um orangotango, uma zebra, uma hiena e também o Richard Parker, um temível tigre de bengala. Lutando por sua sobrevivência, Pi passa pelas mais extraordinárias experiências em alto mar, fazendo com que aquela sinopse fraquinha renda uma história fantástica!
Mas se engana quem pensa que o filme é inteiramente passado em alto mar. Na verdade o filme é narrado em flashback pelo próprio Pi, que decide contar sua história desde a infância à um escritor. E as passagens de sua vida que sucedem o naufrágio também são ótimas, com grandes questões filosóficas e um bom nível de humor, estilo esse que foi magistralmente ministrado pelo diretor Ang Lee. Sua direção excepcional consegue equilibrar muito bem as cenas mais fantásticas com outras mais normais, mas ainda assim ele coloca nessas cenas elementos diferentes que engrandecem o filme ainda mais. Há cenas mais engraçadas, outras que são feitas para nos fazer pensar e também aquelas feitas para nos vislumbrar visualmente.
A questão visual é o que predomina no filme e o que mais chama nossa atenção. Os efeitos visuais são um dos melhores que eu já vi nos últimos tempos. Para quem não sabe muito sobre como o filme foi produzido eles podem parecer simples e normais, mas é só saber que a maioria das (perfeitas) cenas com o Richard Parker foram criadas por efeitos especiais nos deixa perplexos. Isso porque o nível de realismo é extremo, é impossível achar algum erro nas sequências onde esses dois personagens principais aparecem juntos. Mas não é só o Richard que chama a atenção na parte visual do filme. Tudo mais é deslumbrante! As cenas da tempestade (as duas) são estonteantes. A mistura perfeita de excesso de água, efeitos especiais de ponta e uma fotografia delirante fez com que essas cenas fossem emocionantes e perfeitas.
No campo da atuação não há nada de extremamente espetacular, mas ainda assim estão todos muito bons. Alguns coadjuvantes podem parecer fora de sintonia com o filme, mas em compensação o Suraj Sharma (Pi) dá um show de atuação, mostrando seus sentimentos de uma forma simples e espontânea e se saindo ainda melhor nas cenas com mais aventura e ação.
Um filme capaz de agradar a todos devido a seu conjunto perfeito de elementos. Não importa se você prefere filmes mais artísticos ou aqueles feitos apenas para emocioná-lo e encanta-lo com efeitos especiais fantásticos. Tudo o que você procura irá encontrar no magnífico As Aventuras de Pi.
Sua história consiste no naufrágio vivido pelo Piscina Patel (Suraj Sharma). Isso mesmo, o nome dele era Piscina, apelidado de Pi (a explicação no início do filme de como ele recebeu esse nome é no mínimo risível). Ele vivia na Índia com seus pais e seu irmão, e sua família tinha um zoológico no qual eles ganhavam a vida. Procurando por uma qualidade de vida melhor os pais de Pi decidem ir para o Canadá, e, como sabem que eles têm animais bem caros, eles decidem leva-los no navio para poder vende-los no Canadá. Tudo vai dando certo, até que uma terrível tempestade atinge o navio e apenas Pi consegue sobreviver. Melhor dizendo, Pi é o único humano que conseguiu sobreviver, pois no mesmo bote que ele há um orangotango, uma zebra, uma hiena e também o Richard Parker, um temível tigre de bengala. Lutando por sua sobrevivência, Pi passa pelas mais extraordinárias experiências em alto mar, fazendo com que aquela sinopse fraquinha renda uma história fantástica!
Mas se engana quem pensa que o filme é inteiramente passado em alto mar. Na verdade o filme é narrado em flashback pelo próprio Pi, que decide contar sua história desde a infância à um escritor. E as passagens de sua vida que sucedem o naufrágio também são ótimas, com grandes questões filosóficas e um bom nível de humor, estilo esse que foi magistralmente ministrado pelo diretor Ang Lee. Sua direção excepcional consegue equilibrar muito bem as cenas mais fantásticas com outras mais normais, mas ainda assim ele coloca nessas cenas elementos diferentes que engrandecem o filme ainda mais. Há cenas mais engraçadas, outras que são feitas para nos fazer pensar e também aquelas feitas para nos vislumbrar visualmente.
A questão visual é o que predomina no filme e o que mais chama nossa atenção. Os efeitos visuais são um dos melhores que eu já vi nos últimos tempos. Para quem não sabe muito sobre como o filme foi produzido eles podem parecer simples e normais, mas é só saber que a maioria das (perfeitas) cenas com o Richard Parker foram criadas por efeitos especiais nos deixa perplexos. Isso porque o nível de realismo é extremo, é impossível achar algum erro nas sequências onde esses dois personagens principais aparecem juntos. Mas não é só o Richard que chama a atenção na parte visual do filme. Tudo mais é deslumbrante! As cenas da tempestade (as duas) são estonteantes. A mistura perfeita de excesso de água, efeitos especiais de ponta e uma fotografia delirante fez com que essas cenas fossem emocionantes e perfeitas.
No campo da atuação não há nada de extremamente espetacular, mas ainda assim estão todos muito bons. Alguns coadjuvantes podem parecer fora de sintonia com o filme, mas em compensação o Suraj Sharma (Pi) dá um show de atuação, mostrando seus sentimentos de uma forma simples e espontânea e se saindo ainda melhor nas cenas com mais aventura e ação.
Um filme capaz de agradar a todos devido a seu conjunto perfeito de elementos. Não importa se você prefere filmes mais artísticos ou aqueles feitos apenas para emocioná-lo e encanta-lo com efeitos especiais fantásticos. Tudo o que você procura irá encontrar no magnífico As Aventuras de Pi.