Eu pensei que a série, por ser alemã, seria mais fiel ao trabalho de Freud. Tolo engano, tem um conteúdo muito mais voltado para triller policial, os elementos psicanalíticos ficam bem diluídos. Entretanto, a ambientação histórica da Viena na época que era sede do Império Austro-Húngaro é ótima e suas complicações políticas foram reais. Por enquanto está prendendo a atenção.
Narcos México realmente não tem o mesmo ritmo de Narcos Colômbia, talvez pelo fato do traficante Miguel Ángel Félix Gallardo, personagem central, ter uma conduta infinitamente mais discreta do que Pablo Escobar, e assim, parece ter cometido menos barbaridades notórias. Diego Luna deu a ele um ar de capo italiano, daqueles que falam pouco e fazem muito. Um fato interessantíssimo mostrado na série é a fraude eletrônica na eleição ...
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Gostei da primeira temporada, mas a segunda está começando a se parecer com Lost: criou um monte de mistérios inconclusivos e logas cenas de rostos se perdendo em expressões de malícia, no caso da dra. Smith e de dúvidas entre os pais da molecada, pois perdem a certeza se enfiar os filhos espaço afora foi uma decisão acertada. Eles, como todos os adultos, também têm uma relação cheia de mistérios insondáveis. Nem Sherlock aguentaria.
Merli é professor de filosofia na Catalunha e dá para perceber que esta matéria também lá, é desvalorizada em relação ao resto do currículo. Mas será o exercício de filosofar que trará um amadurecimento surpreendente aos alunos. Sem contar ainda com o fato de Merlí ser um rebelde incorrigível e ter uma personalidade imprevisível. Muito bom.