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Sem diálogos clichês, com um elenco de peso e uma trilha sonora elogiável, Trapaça não precisa de muito para fazer muito. O filme, dirigido por David O. Russell, segue uma narrativa não-linear, mas sem se tornar confuso (apesar de não poder dizer que o roteiro não possui falhas). Pelo contrário! A história foi bem pensada e consegue evoluir sem que haja desordem, muito menos desentendimento por parte do espectador. Todas as cenas são como peças de um quebra-cabeças cheio de reviravoltas que se encaixam para atingir uma imagem completa em um desfecho com os personagens em momentos da vida completamente diferentes daqueles em que foram apresentados no início da trama. É um filme policial que segue a receita com critério, mesmo aqueles ingredientes que poderiam ser mudados, mas aproveita o excelente elenco e uma boa produção e usa-os a seu favor. David O. Russell optou por manter uma direção estável e sóbria, sem muitas surpresas, que se encaixou bem com a atmosfera que ele se propôs a criar.
O longa começa com uma cena fora de sequência, que só entra em sincronia cronológica no meio do filme, e conta a história de dois trapaceiros (Amy Adams e Christian Bale) que, no início da década de 80, para se verem livres da cadeia, acabam ajudando um agente do FBI (Bradley Cooper) em um esquema bastante ousado que visa a prisão de outros trapaceiros que atuam nos arredores de Nova York. Porém, o esquema começa a tomar proporções inesperadas e se transforma em um plano para colocar políticos e membros da máfia na cadeia. Mas as relações entre trapaceiros, policiais e alvos do esquema acabam se misturando e se tornam responsáveis pelas inúmeras reviravoltas na trama, que acontecem principalmente devido à perspicácia de Irving (Christian Bale). Aliás, em uma atuação sem exageros e consistente, Bale torna-se um dos maiores destaques do filme ao lado de Amy Adams, Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, que interpreta sua esposa desequilibrada e meio louca, responsável pelos momentos cômicos que não fazem rir, mas ainda assim divertem com a instabilidade da personagem.
O elenco é uma mistura dos dois últimos filmes do diretor: O Vencedor (que teve Bale e Adams) e O Lado Bom da Vida (com Cooper e Lawrence), mas meus aplausos não ficam restritos ao quarteto principal. Nomes como Jeremy Renner, Robert De Niro, Louis C. K. e todo o resto do (ótimo!) elenco dão voz aos (também ótimos!) diálogos para acrescentar o impulso que levou o filme a ser indicado ao Oscar em tantas categorias, afinal, quem resiste a perucas, decotes e Rock n’ Roll?
O longa começa com uma cena fora de sequência, que só entra em sincronia cronológica no meio do filme, e conta a história de dois trapaceiros (Amy Adams e Christian Bale) que, no início da década de 80, para se verem livres da cadeia, acabam ajudando um agente do FBI (Bradley Cooper) em um esquema bastante ousado que visa a prisão de outros trapaceiros que atuam nos arredores de Nova York. Porém, o esquema começa a tomar proporções inesperadas e se transforma em um plano para colocar políticos e membros da máfia na cadeia. Mas as relações entre trapaceiros, policiais e alvos do esquema acabam se misturando e se tornam responsáveis pelas inúmeras reviravoltas na trama, que acontecem principalmente devido à perspicácia de Irving (Christian Bale). Aliás, em uma atuação sem exageros e consistente, Bale torna-se um dos maiores destaques do filme ao lado de Amy Adams, Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, que interpreta sua esposa desequilibrada e meio louca, responsável pelos momentos cômicos que não fazem rir, mas ainda assim divertem com a instabilidade da personagem.
O elenco é uma mistura dos dois últimos filmes do diretor: O Vencedor (que teve Bale e Adams) e O Lado Bom da Vida (com Cooper e Lawrence), mas meus aplausos não ficam restritos ao quarteto principal. Nomes como Jeremy Renner, Robert De Niro, Louis C. K. e todo o resto do (ótimo!) elenco dão voz aos (também ótimos!) diálogos para acrescentar o impulso que levou o filme a ser indicado ao Oscar em tantas categorias, afinal, quem resiste a perucas, decotes e Rock n’ Roll?