SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
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2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Wes Craven abandonou temporariamente os filmes de terror para embarcar num "thriller" com tinturas políticas. E se deu bem. Com roteiro de Carl Ellsworth, o tal do "VÔO NOTURNO" do título, é aquele que a "heroína", Lisa (Rachel McAdams), gerente de um hotel cinco estrelas em Miami, tem de fazer de Dallas (onde a sua avó faleceu) e a sua cidade natal. O hotel de Lisa hospedará um figurão do governo americano. A vida de Lisa havia passado por uma intensa avaliação por parte de Jackson (Cillian Murphy, que sempre faz papel de vilão), que foi contratado para obrigar Lisa a colocar o figurão do governo americano num determinado quarto. O grande embate do filme se dá durante a viagem entre Dallas e Miami. Jackson chatageia Lisa, ameaçando que um "atirador" contratado seu está sentado numa Mercedes em frente da casa do pai de nossa heroína. Caso ela não cedesse às solicitações dele, Jackson, o seu pai seria morto. Aqui encontra-se o maior mérito do filme: a tensão psicológica que ocorre durante o vôo e as tentativas de Lisa de avisar alguém da tripulação do avião de sua situação de refém. O filme está cheio de clichês � o final dele tem todos os aqueles que se imagina para um filme de suspense � onde o bem vencerá o mal. Uma falha terrível do roteiro é a necessidade que os terroristas têm para alcançar o seu objetivo de matar o representante do governo dos EUA. Quando vocês virem a arma utilizada pelos terroristas, verificarão que não importava o quarto em que o político se encontrasse. "VÔO NOTURNO" resulta numa descompromissada sessão da tarde.