SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
Filmes
Séries
Programas
Voltar
1,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Há cerca de 27 anos "O guia do mochileiro das galáxias" era um programa de rádio da BBC de Londres, e, posteriomente virou uma série de televisão. O grupo de humor que dava as cartas à época era o excepcional Monty Python, composto pelo americano Terry Gilliam e pelos ingleses John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Graham Chapman, que nos deslumbrou com os filmes "O sentido da vida" e "Em busca do cálice sagrado". O humor do grupo Monty Python como o do criador do "Guia do mochileiro", Douglas Adams, era centrado na falta de sentido, cujo termo consagrado em inglês é nonsense. O pessoal do "Casseta e Planeta" foi influenciado diretamente por esse tipo de humor. Para a infelicidade de nós espectadores a semelhança entre a versão para o cinema do "Guia do mochileiro" e o humor contundente e radical 'se resume no país onde ambos foram concebidos: a Inglaterra. A trama (ora a trama, esse mero detalhe) do filme é a seguinte: Arthur (Martin Freeman) acorda numa manhã com a sua casa prestes a ser derrubada. Seu amigo alienígena, Ford (Mos Def), o avisa que a terra está prestes a ser destruiída pelos vorgons (uma espécie horrenda de extra-terrestres). Arthur e Ford viajam então pelo espaço sideral, convivendo com os mais bizarros seres estelares, que, em muito lembram funcionários públicos burocráticos que existem às pencas no nosso Brasil varonil. Essa é a única piada capaz de arrancar um sorriso pálido do espectador. De resto, são 110 minutos de um cinema burocrático, pouco criativo, insosso, sonolento, ou melhor, modorrento. Escolha o adjetivo você, meu amigo. "O guia do mochileiro das galáxias" é tudo de ruim.