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Os irmãos Coen estão de volta. E isso é sinônimo de qualidade. Aqui temos a sra. Munson (Irma Hall), uma senhora negra, solitária, pois o marido e o filho são falecidos, religiosa, que não suporta transgressões e palavrões. A vida típica desta senhora irá sofrer uma autêntica "revolução" quando o professor Dorr (Tom Hanks) alugar um quarto. Na verdade, Dorr é um trambiqueiro com alguns requintes literários (recita poesias de Edgar Allan Poe) que tem como objetivo assaltar o escritório de um cassino, localizado a poucos metros da casa da senhora Munson. Seu plano é trazer outros meliantes para o porão da casa, a pretexto de ensaiarem música renascentista, cavar um buraco até o escritório do cassino e sair com os bolsos cheios. A equipe de Dorr é formada por Gawain (Marlon Wayans), que trabalha na faxina do escritório do cassino, Garth (J. K. Simmons), perito em explosivos, o General (Tzi Ma), ex-soldado asiático e Lump (Ryan Hurst), cuja única qualidade é o tamanho do corpo. Nenhum personagem pode ser enquadrado dentro de um padrão de normalidade. Os irmãos Coen riem de todos os seus personagens, sem exceção, assim como nós espectadores. Tom Hanks acerta com precisão nos maneirismo e num certo grau de histrionismo de seu personagem. Irma Hall também está soberba como a viúva religiosa que alberga a gangue rococó. Está longe de ser um filme do nível de "Fargo", "Arizona nunca mais", "Barton Fink" e "O amor custa caro", os melhores filmes dos irmãos Coen. Mesmo assim você irá rir muito com estes matadores de araque.