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Baseado no livro homônimo do carioca e membro da Academia Brasileira de Letras, José Candido de Carvalho, "O CORONEL E O LOBISOMEM", contam em flashback a história de Ponciano (Diogo Villela) e seu amigo de infância, Pernambuco Nogueira (Selton Mello). O coronel, título herdado, não conquistado por merecimento, sai de sua fazenda e vai para a cidade grande onde ocorrerá o julgamento que definirá o destino de suas terras. Estas foram hipotecadas e adivinhem quem comprou os papéis da hipoteca: se você pensou em Pernambuco Nogueira, acertou. Ele que foi criado com Ponciano, que foi sugando todo o dinheiro e bens de seu "amigo", quer dar-lhe o golpe final arrebatando as suas terras. A empatia do espectador recai sobre Ponciano. Apesar de ser um indivíduo improdutivo e chegado a confabulações que lembram as lendas do Barão de Munchausen, Ponciano é um sujeito ingênuo. Cativa o nosso coração, sem dúvida. Já Pernambuco é um personagem ardiloso, capaz de usar os maiores subterfúgios para atingir os seus objetivos. Utiliza-se da esposa e antiga paixão do coronel, Esmeraldina (Ana Paula Arósio) para atingir o cofre de Ponciano. A narrativa é feita por Ponciano. E o português da narrativa é hilário, repleta de neologismos e pleonasmos. O lobisomem do título diz respeito a Pernambuco, que se transforma no animal da raça canina da Transilvânia à meia-noite do dia em que ocorre o julgamento. Na linha de "AUTO DA COMPADECIDA". Por sinal, os roteiristas, Jorge Furtado e Guel Arraes, são os mesmos.