Fernando Schiavi
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5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2012
Um marco na história do cinema! Este é o típico filme que exerce um fascínio imenso em todos, seja criança, adolescente ou adulto. Os dinossauros sempre foram alvos de inúmeras teorias e de muito estudo e pelo simples fato de pensar neles vivendo hoje em dia com os humanos é no mínimo instigante, além de muito criativo.

Este filme moistra o milionário John Hammond que está prestes a inaugurar um parque de diversões revoilucionário, com dinossauros de verdade reproduzidos a partir de um fóssil de um mosquito que viveu há mais de 65 milhões de anos. Nos dias de hoje podemos então presenciar tironossauros, bronquiossauros, além de outros. Pressionando pelos investidores do parque, Hammond vai buscar a opinião de famoso e respeitados arqueólogos exploradores, que chegam ao local e tem a maior emoção de suas vidas convivendo de perto com o objeto de seus estudos e de adoração. Mas o que eles não esperavam é que por uma traição de um membro da equipe, a situação fugisse do controle liberando os dinossauros de suas cercas eletrificadas, causando pânico à todos os presentes no local.

O filme tem o grande mérito de misturar uma ótima ficção científica em uma aventura fascinante, hipnotizante e que acaba misturando também um pouco de suspense, um pouco de humor, terror e cenas espetaculares em um mesmo contexto. As cenas noturnas na tempestade são o ponto alto da obra. Mas temos que ressaltar também alguns exageros e problemas na credibilidadfe de algumas cenas como a que as crianças conseguem segurar a porta impedindo a entrada de um dinossauro que por menor que seja tem toneladas de força a mais que os dois, ou na cena da queda de Tim com o carro nas árvoires e nem sair um pouco machucado que fosse, ou principalmente a cena de milhares de volts não matando o garoto na cerca,um segundo como aconteceu já bastaria para matá-lo. Mas este é o tipo de filme que devemos relevar esse tipo de falha e seguir em frente em nome da diversão.

Este filme marcou sem dúvidas toda uma geração e é referência até hoje. Quase não se acredita que o filme já vai completar 20 anos de seu lançamento, e ao mesmo tempo o filme continua contemporâneo não apenas pela história mas também em relação aos efeitos visuais. Convenhamos que no início dos anos 90 os efeitos deram um gigantesco salto de qualidade e já faziam frente a muitos efeitos usados atualmente (Exemplo: O Exterminador do Futuro 2- O Julgamento Final, True Lies, Titanic, etc). A combinação dos efeitos com as maquetes eltrônicas dos dinossauros foram incrivelmente bem utilizadas, enquadrdas e inseridas na pós-produção e o resultado é perfeito. O incrível é que podemos assistir ao filme hoje e simplesmente nem perceber que os efeitos tem quase 20 anos de defasagem tecnológica, tamanha sua qualidade. Isso tudo, apesar dos monitores CRTs vistos em cena e de códigos de sistemas operacionais pioneiros e totalmente não-gráficos. Essa questão da teconologia dos efeitos da atualidade em contraste com um tema de milhões de anos atrás aguça ainda mais o espectador sem dúuvida alguma.

Vemos aqui um bom roteiro de David Koepp, parceiro presente com frequência nas últimas décadas com Spielberg e que ainda para este filme tem o aval e ajuda fundamental do autor do livro em que o filme foi baseado, Michael Crichton. Um roteiro empolgante e com bom ritmo rescrito a quatro mãos. Mais do que merecido os Oscars de Efeitos Especiais, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Som, pois nenhum outro filme foi mais impactante e perfeito tecnicamente do que Parque dos Dinossauros. O elenco também é muito bom, encabeçado por Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum que protagonizou as cenas mais cômicas do filme, além de Richard Attenborough. Isso sem emncionar as crianças Joseph Mazzello e especialmente Ariana Richards, que se mostrou muito expressiva e carismática em cena. Infelizmente sua carreira não deslanchou e além de mais uma pequena participação na sequência deste filme, apareceu pouco e em filmes de baixo orçamento.

De qualquer maneira vemos mais um de vários clássicos de Steven Spielberg, que a essa altura já havia feito grandes clássicos do nosso cinema e já tinha um status inabalável. Grande direção como só ele poderia nos propiciar. Um exelente início de uma trilogia inicial. Filme clássico e obrigatório para quelaquer pessoa que se diz cinéfilo. Um espetáculo visual, uma grande aventura!