No último ano, movimentos como o #MeToo foram essenciais para retratar a luta das mulheres em busca de direitos iguais e promover o empoderamento feminino diante de uma realidade cada vez mais complicada. Tal clima político terá papel importante na próxima edição do Oscar - que vai separar um momento para ser dedicado ao 'Time's Up', organização criada para defender sobreviventes de assédio.
Pensando nisso, o The Hollywood Reporter fez uma curiosa pergunta: e se a estatueta dourada da Academia fosse uma mulher? A publicação convidou 12 artistas para recriar tal símbolo do cinema. Alguns decidiram homenagear figuras icônicas como Grace Jones, Barbra Streisand e até Mulher-Maravilha, enquanto outros foram por um caminho mais conceitual... Veja na galeria acima!
Sob o comando de Jimmy Kimmel, o Oscar 2018 acontecerá no dia 4 de março. Fique de olho na cobertura ao vivo no twitter do AdoroCinema!
Louise Pomeroy se inspirou em Grace Jones e Mulher-Maravilha para sua versão.
Amanda Lanzone transformou a estatueta numa forte e sexy mulher.
A recriação de Sara Andreasson faz uma homenagem para Hattie McDaniel, a primeira mulher negra a ganhar um Oscar por ...E o Vento Levou.
Já o projeto de Matthieu Bourel retrata um rosto quebrado para significar a raiva feminina quebrando tabus.
Matthieu Bourel também criou uma outra versão feminina de punho erguido.
A criação de Eric Yahnker é inspirada na personagem de Barbra Streisand em Yentl. "O filme foi pioneiro ao lidar com complicações da sociedade sobre fluidez de gênero."
Já Olivia Mole criou algo bem abstrato: "Não há forma no corpo feminino que não seja objetificado. Mas ninguém vai bater na bunda dela se for uma for uma pilha gelatinosa."
Por sua vez, Sandy Reynolds-Wasco montou um totem misturando trechos de vários rostos icônicos femininos: olhos de Bette Davis, sorriso de Halle Berry, pés de Rita Moreno, a testa de Kathleen Kennedy e por aí vai...
O ilustrador Eddie Guy optou por uma versão mais fiel ao original.
Essa também foi criada por Eddie Guy, determinado a manter o espirito da obra já conhecida.
A visão de Kirsten Ulve fala sobre ideais femininos de intuição (a Lua) e compaixão (o coração): "Eu vejo o homem numa postura defensiva, segurando uma arma".
Rodrigo Corral investiu em algo abstrato para representar a evolução, fugindo do corpo humano.