A comédia Fala Sério, Mãe! é a maior estreia da última quinta-feira de 2017. O filme baseado no livro homônimo da autora carioca Thalita Rebouças desponta em 635 salas de cinema do país após ter pré-estreias nos dias 25 e 26 de dezembro. As informações são do site Filme B.
Estrelado por Larissa Manoela (Meus 15 anos) e por Ingrid Guimarães, campeã de bilheteria no cinema brasileiro, o longa-metragem explora os atritos e afetos da adolescente Maria de Lourdes, ou Malu, que vive a fase mais peculiar de sua vida até então, com sua mãe superprotetora. A direção é de Pedro Vasconcelos.
O principal destaque internacional em número de salas é o filme de Kung-Fu A Origem do Dragão, que une ação e drama para apresentar a história real entre o lendário ator e lutador Bruce Lee (Philip Ng) contra seu maior rival, o mestre Jack Man (Yu Xia). Coprodução cino-americana, o filme dirigido por George Nolfi abre em 121 telas.
Kate Winslet estrela o drama sobre uma família decadente marcada por segredos, romances proibidos e ressentimentos em Roda Gigante, mais recente trabalho de Woody Allen. A trama se passa em um parque de diversões em Coney Island, região litorânea de Nova York, na década de 1950. Jim Belushi, Juno Temple e Justin Timberlake também atuam no filme que estreia no Brasil em 118 salas.
Completam o circuito o drama biográfico alemão O Jovem Karl Marx (sem circuito divulgado), de Raoul Peck; o documentário musical franco-suíço A Ópera de Paris (sem circuito divulgado), de Jean-Stéphane Bron; e a comédia romântica nacional Bye Bye Jaqueline, de Anderson Simão.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana.
Fala Sério, Mãe!: "[...]Larissa Manoela surpreende. Fala Sério, Mãe! é um diário de Thalita Rebouças. E a jovem atriz empresta a ternura necessária na leitura dessa história e na relação de Malu com Ângela. Assim, o constrangimento da menina frente ao excesso de cuidado da mãe diverte, sua insatisfação convence, até que uma maturidade acontece diante da tela. Comovida com a situação de Ângela, que deixou de ser mulher para ser mãe, Malu se torna sua melhor amiga, apesar dos tapas e beijos. Mais universal, impossível." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Origem do Dragão: "A premissa é até interessante e há uma curiosidade natural sobre a origem do ator e lutador, mas tudo é tão simplório e mal desenvolvido que não conquista o espectador. A sensação é de estar diante de um telefilme feito para o Lifetime, clássico canal americano conhecido por produções simples sobre nomes famosos. Também não ajuda o fato do filme contar com um protagonista sem carisma e optar por uma abordagem que coloca Lee mais como um babaca do que como um mentor." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Roda Gigante: "Woody Allen brinca com elementos como pessimismo e otimismo, idealismo e realidade, e sonho e pesadelo. Oferece um narrador intelectual, mas que a grande virtude está na gente humilde que protagoniza a história." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
O Jovem Karl Marx: "O projeto constitui um esforço irônico de divulgação do pensamento marxista para não marxistas, ou seja, um cinema burguês para transmitir a solidariedade com a causa operária. [...]Raoul Peck está menos interessado em compreender seu personagem do que transformá-lo em herói, em figura digna do grande cinema clássico. É neste processo que ele perde a essência e a importância de Marx." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Ópera de Paris: "Com ritmo agradável, Bron consegue conjugar a política e a estética, a captação de imagens em estilo observacional e a edição capaz de deixar claro o seu ponto de vista em relação àquele lugar. Além disso, cenas captadas nos bastidores são de rara beleza: o olhar ansioso do jovem tenor diante de seu ídolo e o palco vazio, sendo limpo em silêncio pelos faxineiros depois de um gigantesco espetáculo, são particularmente comoventes." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Bye Bye Jaqueline: "[O filme] esvazia o debate social, revela-se pudico e inseguro no retrato da sexualidade, e pior, não confia no espectador, em seus atores nem em suas imagens, precisando se justificar o tempo inteiro." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Fala Sério, Mãe!, de Pedro Vasconcelos
A Origem do Dragão, de George Nolfi
Roda Gigante, de Woody Allen
O Jovem Karl Marx, de Raoul Peck
A Ópera de Paris, de Jean-Stéphane Bron
Bye Bye Jaqueline, de Anderson Simão