Ufa! A gente piscou e o final de 2017 já chegou! E como já é tradição, está na hora de relembrar os momentos mais marcantes do ano... Ou seja, nossos filmes e shows favoritos para espalhar boas energias pelo mundo, certo? ERRRADO!
Chegou o momento de rever as grandes decepções dos últimos 365 dias, dentro e fora das telas. Afinal, como deixar de lamentar aquela grana preta que você gastou num ingresso de cinema por um filme ruim; ou aquelas horas que você nunca mais irá recuperar após uma maratona desnecessária em sua vida. Além disso, o haterismo faz parte do ser humano!
Relembre todas essas bombas e tristezas de 2017 na galeria acima!
Sherlock morreu na praia
Os fãs de Sherlock tiveram que esperar por mais de dois anos para descobrir os desdobramentos do chocante final da 3ª temporada. O especial "The Abominable Bride" pode até ter dividido os fãs, mas todo mundo estava crente que a série ia retomar com qualidade já conhecida. Mas o que surgiu foi um ano fraco, com "surpresas" beeem forçadas. Moriarty (Andrew Scott) ao som de Queen e o vilão Culverton Smith (Toby Smith) até trouxeram alguns momentos bons, mas não deu.
Hollywood, entenda: filmes inspirados em videogames não funcionam!
Dá para contar nos dedos quantas adaptações cinematográficas bem-sucedidas surgiram nos últimos anos, mas os fãs dos gamers tinham um fio de esperança que Assassin's Creed poderia mudar a situação. Infelizmente, não foi assim. A trama confusa não atraiu novatos para a franquia e também não agradou os apaixonados pelo jogo.
Powerless flopou
Você lembrava da existência dessa série? Nem o universo DC Comics (vale lembrar que a comédia era ambientada numa empresa de Bruce Wayne/Batman), nem o talento de Alan Tudyk, nem os fãs de Vanessa Hudgens desde os tempos de High School Musical foram capazes de salvar Powerless.
Aliados desanimados
Juntar Brad Pitt e Marion Cotillard nas telonas parecia uma aposta certeira. Mistura de romance e ação pretendia atrair diferentes públicos. E a polêmica da separação de Brangelina só aumentava o rebuliço ao redor da produção. Mas o resultado final não agradou os críticos, nem o público - que sonhava com um novo Sr. e Sra. Smith e encontrou algo bem mais sério.
Fox não aprendeu a dizer adeus
2017 foi o ano da Fox retomar franquias antigas de sua emissora. Afinal, se Arquivo X deu certo, por que não arriscar novamente? O problema é que o Eric Carter (Corey Hawkins) de 24: Legacy não é nenhum Jack Bauer (Kiefer Sutherland). Ao mesmo tempo, o aguardado retorno de Prison Break não fez o burburinho esperado.
Remakes que ninguém pediu
Lembram da frase "nada se cria, tudo se copia"? Hollywood segue com a mania de investir em materiais requentados, fugindo de obras originais. Normalmente, os remakes encontram público, mas 2017 trouxe vários exemplos de como tal estratégia nem sempre funciona - vide Power Rangers, Baywatch e Além da Morte!
Procura-se originalidade!
Pequena anedota dos bastidores do AdoroCinema: a redação já se reuniu várias vezes para pensar numa pauta, envolvendo uma lista com maiores filmes originais do ano ou com os mais esperados. Porém, a ideia nunca saiu do papel, pois Hollywood está infestada de franquias ou adaptações. Por exemplo, na lista de maiores bilheterias mundiais, um roteiro original só aparece em 15º lugar - com Dunkirk, que arrecadou menos da metade da 1ª posição: o remake de A Bela e a Fera!
Punho de Ferro estragou Os Defensores
Lembram daqueles bons tempos quando Demolidor e Jessica Jones prometiam um universo incrível de Marvel-Netflix? Luke Cage foi mais fraco, mas ainda manteve os fãs. Aí chegou Punho de Ferro. Danny Rand (Finn Jones) chato coreografias de luta ruins roteiro sem sentido = não "ornou". Para piorar, boa parte de sua mitologia foi essencial para a trama de Os Defensores, que teve um desempenho bem mais fraco que o esperado para "os Vingadores da tv".
Embranquecimento já é ruim por si só. E ainda estraga o cinema.
Infelizmente, essa prática é tão antiga quanto a própria indústria cinematográfica, mas é difícil de engolir "whitewashing" em pleno século XXI, não é mesmo? Escalações de brancos em papeis originalmente asiáticos proporcionaram alguns dos filmes mais criticados do ano como A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, A Grande Muralha e Death Note.
Azul não é a cor mais quente
2017 também não foi um ano fácil para animações. Depois de dois filmes live-action sem muita popularidade, os Smurfs tiveram uma nova chance com A Vila Perdida. Mas o resultado final foi bem esquecível, arrecadando menos de US$ 50 milhões nos Estados Unidos, sem alcançar o sucesso dos anos 1980.
A Múmia deu um passo maior que o pé!
Por qual reclamação começar? O estereótipo de um protagonista masculino com um interesse amoroso 20 anos mais jovem? Uma vilã repleta de superpoderes que quer conquistar o mundo através de um homem? Dentre tantos problemas de roteiro, o pior deles é que o longa não foca em contar sua própria história, mas tenta abrir espaço para vários outros filmes de monstros do estúdio - tentando entrar numa corrida de franquias na qual acabou de entrar! Começou com pé esquerdo, hein?
Ninguém consegue salvar O Círculo
Nos tempos antigos de Hollywood, um nome famoso já era o suficiente para garantir filas de espectadores gritando ansiosos pelo ingresso de algum lançamento. Logo, um filme com Emma Watson, Tom Hanks e John Boyega seria sucesso garantido... Só que não!
Prefiro o Friends original
Reunindo grandes nomes como Cobie Smulders, Keegan-Michael Key e Fred Savage, Friends From College tinha tudo para se tornar a nova série cômica do momento. Mas o resultado foi um show insosso, cheio de clichês, personagens fracos e que falha em seu principal objetivo: fazer rir!
Tanto tempo para isso?
Foram anos de negociações, mudanças de estúdio, cortes de orçamento, rumores sobre elenco, mas a adaptação A Torre Negra finalmente saiu do papel! E com dois nomes cotados de Hollywood como Idris Elba e Matthew McConaughey. Porém, toda a alegria dos fãs foi por àgua abaixo quando perceberam que a grande saga de Stephen King acabou gerando um filme bem genérico.
Ha, ha, ha, mas eu NÃO tô rindo à toa!
O ano não está nada fácil para comédias voltadas para a clássiciação indicativa Rated-R (proibida para menores de 16 anos). Filmes como A Noite É Delas, Baywatch, Viagem das Loucas e The House foram fracassos de bilheteria nos Estados Unidos, mesmo tendo grandes nomes em seu elenco. Dos quatro filmes citados, apenas o remake de S.O.S - Malibu chegou a ser exibido no circuito brasileiro!
7x1 da vida real
Comercialmente, esse foi um ano ruim para o cinema brasileiro. A queda de público foi cerca de 36% e apenas três obras conseguiram ultrapassar a marca de um milhão de espectadores: Os Parças, Detetives do Prédio Azul e Polícia Federal - A Lei é Para Todos. (Ps: Minha Mãe É uma Peça 2 soma 5,2 milhões de ingressos vendidos, mas foi lançado em dezembro de 2016, então não conta.) Nessa onda, é estranho ver que apostas "certeiras" como Chocante (que teve uma grande ação de marketing) não conseguiram chegar lá...
Inumanos é ruim na TV e nas telonas
Os Inumanos tiveram uma longa jornada. Ia virar filme. Foi cancelado. Demorou um tempinho até virar série. Aí, parecia que ia ficar tudo bem. Saiu o trailer. O público conheceu o cabelo da Medusa (Serinda Swan). O público torceu o nariz. Nem o lançamento em salas IMAX agradou. Na verdade, só piorou. Logo, a série não engrenou.
A vergonha de Hollywood
Que atire a primeira pedra quem não ficou enjoado ao ler os relatos de cada vítima de violência sexual cometida por Harvey Weinstein. É doloroso ver nomes como Kevin Spacey, Louis C.K. e tantos homens usando suas posições de poder em Hollywood para machucar tantas pessoas. Ao mesmo tempo, é importante apoiar e aplaudir cada uma dessas vítimas corajosas que vieram à público pedindo o fim dessa situação.Esse é o retrato de que a sociedade ainda precisa melhorar muito...
Do you wanna build a snowman?
Desde o recente sucesso de Garota Exemplar, alguns estúdios apostam, errôneamente, que adaptações de livros do gênero suspense são garantia de sucesso. Mas deu tudo errado com Boneco de Neve. Dica: quando o diretor do filme fala publicamente que não conseguiu filmar 15% da trama é por que algo não está certo!
11 é mais popular que 7
Tudo bem, nada foi capaz de estragar toda a popularidade ao redor de Stranger Things. Mas como foi divisivo o encontro de Eleven (Millie Bobby Brown) com sua irmã, Kali (Linnea Berthelsen). Apesar dos irmãos Duffer defenderem tal escolha narrativa, muitos fãs reclamam que esse episódio engarrafado interrompeu a narrativa - alguns até afirmam que o 7º capítulo podia sumir, de boas, que ninguém sentiria falta. Ouch!