É o tempo de mulheres nos cinemas! O empoderamento feminino cada vez mais ganha destaque nas artes mundo afora – e no Brasil não é diferente.
Está em cartaz nas telonas Como Nossos Pais, dirigido pela talentosa Laís Bodanzky, que foi premiado no Festival de Gramado e possivelmente é uma das apostas do Brasil para o Oscar 2018. E, acredite, nossas terras tupiniquins possuem muitos grandes filmes nacionais comandados por cineastas brasileiras igualmente talentosas. Que tal relembrar alguns deles?
Selecionamos 20 produções marcantes de diferentes décadas que tiveram destaque na mídia, receberam ótimas críticas – inclusive aqui no AdoroCinema – e foram premiadas no Brasil e no exterior. Confira na galeria acima e conte para a gente: qual deles mais lhe marcou?
Vencedor do Festival de Gramado, Como Nossos Pais foi dirigido por Laís Bodanzky e é um dos filmes cotados para representar o Brasil no Oscar.
Carmen Miranda: Bananas Is My Business, dirigido por Helena Solberg nos anos 90, é um documentário que conta a história da cantora que conquistou a Broadway e Hollywood.
Divinas Divas, primeiro filme da também atriz Leandra Leal, foi premiado no festival South by Southwest, em Austin, no Texas.
Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, primeiro filme dirigido por Carla Camurati, marcando o início do renascimento do cinema brasileiro, praticamente extinto no período em que Fernando Collor governou o país.
Eleito pela Abraccine como um dos 100 melhores documentários brasileiros de todos os tempos na 31ª posição, Elena foi a estreia de Petra Costa na direção de longas-metragens.
Narradores de Javé, comandado por Eliane Caffé, recebeu inúmeros prêmios em 2003 e 2004, incluindo estatuetas no Grande Prêmio Cinema Brasil e no Festival do Rio.
Mate-me Por Favor é o longa-metragem de estreia da cineasta Anita Rocha da Silveira, que recebeu a estatueta de Melhor Direção no Festival do Rio 2016, dividindo o prêmio com Ives Rosenfeld, de Aspirantes.
A comédia romântica Pequeno Dicionário Amoroso foi dirigido por Sandra Werneck em 1997 e ganhou uma continuação também comandado pela cineasta em 2014.
Gaijin - Caminhos da Liberdade, de 1980, foi a estreia de Tizuka Yamasaki como diretora e roteirista. O filme ganhou uma continuação em 2005.
Amor Maldito, de Adélia Sampaio, primeira negra a dirigir um longa-metragem no Brasil.
O premiado Histórias que Só Existem Quando Lembradas foi exibido no Festival de Veneza e marcou a estreia de Júlia Murat na direção. O roteiro foi inspirado no realismo fantástico latino-americano, em especial a obra de Gabriel García Márquez e Juan Rulfo.
Ralé, drama estrelado por Ney Matogrosso, foi comandado por Helena Ignéz.
Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro, sobre uma moça almejando ser estrela do tecnobrega.
Mutum, a estreia de Sandra Kogut em filmes de ficção, venceu como Melhor Filmes no Festival do Rio.
Justiça, documentário sobre o cotidiano de um Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é o segundo filme de Maria Augusta Ramos.
Premiado no Festival de Brasília, A Cidade Onde Envelheço foi a estreia de Marília Rocha em um filme de ficção.
O premiado Quase Dois Irmãos foi um dos muitos grandes filmes dirigidos por Lucia Murat.
Sinfonia da Necrópole, primeiro trabalho solo de Juliana Rojas na direção, conta a história de um aprendiz de coveiro não muito animado com a profissão que se apaixona por uma funcionária do serviço funerário.
Ponte Aérea foi o terceiro longa-metragem conduzido por Julia Rezende, que também dirigiu a 'franquia' Meu Passado Me Condena.
Eleito o 71º melhor filme brasileiro de todos os tempos segundo a Abraccine, Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, foi selecionado para o Festival de Berlim 2015, ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance 2015 e foi um dos favoritos para representar o Brasil no Oscar daquele ano.