Uma das discussões mais comuns com os amigos é debater se o romance ou o filme de um produto cultural que consumimos é melhor. Normalmente, todos escolhem o que leram ou viram primeiro, mas com obras de grande magnitude, como O Poderoso Chefão, é fácil encontrar muitos leitores do romance de Mario Puzo admitindo que preferem, especialmente, os dois primeiros longas-metragens dirigidos por Francis Ford Coppola. Vemos outros exemplos tão bons do ponto de vista literário quanto do ponto de vista da câmera.
Um Sonho de Liberdade
Frank Darabont dirigiu Tim Robbins e Morgan Freeman em 1994 em um dos filmes mais populares da década de 1990, que está no topo da popular classificação de usuários do IMDb há mais de 15 anos. Um drama clássico de prisão que faz jus a quase todos os seus personagens.
Um Sonho de Liberdade é inspirado em um capítulo do livro de contos Different Seasons, de Stephen King, uma coleção de contos publicada pelo autor em 1982.
Onde assistir: Max
Bonequinha de Luxo
O famoso romance de Truman Capote sobre essa jovem aparentemente alegre, mas infeliz, que afoga suas mágoas de festa em festa no coração de Nova York, foi adaptado para o cinema em 1961 por Blake Edwards, apenas três anos após sua publicação.
O resto é história: Audrey Hepburn em algumas das imagens mais icônicas que a sétima arte já produziu e nos presenteando com Moonriver, que a atriz canta solenemente na janela de seu apartamento. Rotulado durante décadas como uma comédia romântica, hoje seria considerado uma dramédia, mas muito mais próximo do drama. Aliás, com um roteiro de que Capote não gostou nem um pouco.
Onde assistir: Telecine
Big Little Lies
Um elenco de luxo encabeçado por Nicole Kidman sob a produção de Reese Witherspoon (também coestrelando) para a bem-sucedida minissérie da HBO que adapta o romance de Liane Moriarty. Um grupo de mulheres, alguns assassinatos e muitos segredos. O que, a princípio, parecia uma ideia perfeita para um filme de sábado à tarde se transformou em um excelente produto televisivo.
Onde assistir: Max
Relíquia Macabra
Em 1930, Dashiell Hammett escreveu a obra que, 11 anos depois, nas mãos de John Huston, se tornaria o primeiro filme noir da história. Um detetive particular, uma sociedade decadente, cigarros, vilões querendo enriquecer a qualquer custo, a mocinha loira e, é claro, Humphrey Bogart.
O coquetel perfeito para dar início a um dos movimentos artísticos e estéticos mais imitados da história do cinema com um clássico que, mais de 80 anos depois, continua a hipnotizar o espectador por 100 minutos.
Onde assistir: Max
O Espião Que Sabia Demais
John Le Carré é o grande mestre da segunda metade do século XX em termos de histórias de espionagem e intrigas internacionais. Uma das obras mais marcantes do escritor britânico foi The Mole, publicada em 1974 e ambientada na Guerra Fria, com a contraespionagem de ambos os blocos e agentes duplos como protagonistas.
Sua melhor adaptação para a tela grande é, sem dúvida, esta, dirigida pelo sueco Tomas Alfredson em 2011, que contou com um elenco inglês com Gary Oldman no comando e Colin Firth, Benedict Cumberbatch, Tom Hardy, John Hurt e Stephen Graham entre os coadjuvantes.
Onde assistir: Max
Los Angeles - Cidade Proibida
Em 1997, Curtis Hanson reviveu o sensacional romance noir de James Ellroy, escrito sete anos antes, para levá-lo à tela grande, estrelando Russell Crowe, Guy Pearce, Kevin Spacey e uma magnífica Kim Bassinger, em um papel que lhe renderia o único Oscar de sua carreira.
E, como todo filme noir que se preze, voltamos àquele mundo deprimente de policiais corruptos, casacos de gabardine, vilões escondidos atrás de vários bandidos, copos de uísque e mulheres loiras. Se foi apreciado na época, 27 anos depois pode ser considerado um clássico e um dos melhores filmes dos anos 90.
Onde assistir: Star+
Watchmen
Se a história em quadrinhos publicada em 1986 pela DC, escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, é considerada uma obra-prima, a adaptação da HBO lançada em 2019 continua sendo uma das melhores séries de TV que pudemos apreciar nos últimos anos.
Ela adapta a história original à violência racista perpetuada por um grupo de supremacistas brancos em Tulsa, Oklahoma, que de fato ocorreu em 1921, e segue a detetive Angela Abar, interpretada por Regina King, enquanto ela investiga esse perigoso grupo armado. Em 2009, Zack Snyder produziu uma adaptação, dessa vez totalmente fiel à obra original.
Onde assistir: Max
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
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