A narrativa gira em torno de uma família de Dona Lola, ao lado do seu marido Júlio e dos quatro filhos (Carlos, Alfredo, Isabel e Julinho). Na São Paulo de 1921, a família Lemos vive na Avenida Angélica, com a batalha diária de Júlio para conseguir pagar as prestações de sua casa à Caixa Econômica Federal e para criar os quatro filhos. Na medida em que a história anda, vamos adentrando na complexidade social e moral da vida de Dona Lola: a dura luta para criar os filhos; o falecimento do seu marido e todas as problemáticas reviravoltas que essa perca traz na família, como obrigar os filhos a precisarem trabalhar e, consequentemente, abandonar os estudos; a morte de Carlos, o filho mais velho, vítima no massacre da Revolução de 1932; as dores de cabeça com Alfredo, que é perseguido politicamente por ser envolvido com movimentos políticos; a precoce relação de Isabel com um homem bem mais velho e casado; o casamento de Julinho com uma moça da sociedade; e, por fim, o encontro de Dona Lola com o seu destino de acabar em um asilo.