2° temporada no mesmo nível da 1° com grandes atuações de Kevin Space e Robin Wright e um roteiro ótimo, mostrando toda realidade da politica e corja que assola os USA. Grande temporada.
Já sabemos que Frank Underwood (Kevin Spacey) é capaz de literalmente tudo por mais poder. Se isso não fica claro no desfecho trágico do final da primeira temporada, com certeza o início da segunda não deixará a menor dúvida da mente doentia e obstinada do agora vice-presidente.
Criando uma metáfora extremamente eficiente entre uma batalha da guerra civil americana e a obsessão de Underwook pela presidência, os símbolos e os desfechos cada vez mais irônicos dos personagens secundários povoam o imaginário do espectador de maneira sutil, mas permanente. Já não é mais possível pensar claramente a respeito da estratégia do nosso anti-herói sem se deixar ofuscar pelo rastro de ressentimento, ódio e mágoas deixados pelo caminho. Porém, a ironia da série está justament em apontar, ainda que sutilmente, que todas aquelas pessoas envolvidas, em maior ou menor grau, estão tão obcecadas pelo jogo de poder quanto o personagem de Kevin Spacey. Se da primeira vez havia um herói por quem torcer (Peter Russo), agora ambos os lados do tabuleiro são culpados (ainda que possamos fazer uma curiosa comparação entre Russo e o desfecho trágico de outro personagem).
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