Em mais uma temporada eletrizante, sempre essa série me deixa questionar 'como eles conversavam e abriam a boca nessas fantasias?' era algo tão natural que a gente entrava nessa brincadeira, e fazíamos parte da família, isso era inevitável mesmo para nós que conhecemos tanto, e trabalhos antigos tinha essa mágica de ser uma série de qualidade, que também tinha pautas importantes a serem discutidas nessa temporada eles falam de feminismo, independência, consumismo, alienação entre outros assuntos importantes, com o melhor do Baby, Fran, Dino, Robbie, Charlene; em suas vivências que são tomadas por aprendizado e evolução humana ou melhor de dinossauros.
Há algo que a série visa ao deixar em evidência que é a comédia consciente, ao mesmo tempo que divertia também traz para o público algo para se refletir em suas vidas, como no episódio no qual Charlene fica fascinada pela moda, o que é nada mais que uma porta de entrada para a popularidade, e por uma aprovação social ela se entrega a esse mundo com um casaco falante e fofoqueiro,
no final ela aprende que isso tudo é fútil e que ao entrar no mundo das marcas caras e influência de popularidade vê que os valores somem, e a pessoa se revela,
cega pela vontade de ser alguém a adolescência tem dessas coisas de se encaixar, que quando se cria maturidade tudo isso é frívolo.
De uma maneira por ser dos anos 90, a fotografia não é um foco, apenas a iluminação, e os personagens, não é esteticamente uma obra prima, no entanto isso não importa muito quando o que está em evidência é a comédia e assuntos importantes, isso se vê muito em 'E O Vencedor é...' e 'WESAYO Sabe Melhor' no qual discute como os valores são negociados tudo a favor de hierarquias de poder, e como discursos podem ser enganosos.