Minha conta
    Samurai de Olhos Azuis
    Críticas dos usuários
    Críticas da imprensa
    Média
    4,1
    53 notas
    Você assistiu Samurai de Olhos Azuis ?

    6 Críticas do usuário

    5
    5 críticas
    4
    0 crítica
    3
    0 crítica
    2
    1 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Nabokova
    Nabokova

    13 seguidores 111 críticas Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2024
    Alguns poucos detalhes nitidamente forçados podiam ter sido cortados, como Akemi e Seki, uma mulher e um tiozinho, conseguindo fechar um portão empurrado por um exército. Embooora, eu vá dar aqui uma "licença espiritual" em nome de algum poder de alguma divindade samurai. Mas é muito caprichado nos detalhes, inclusive do roteiro e das personalidades. Até lembra os estúdios japoneses no geral, maaaas acho q tem uma diferença crucial: ngm, a meu ver, sabe gerar emoção nos desenhos como os japoneses. Esse teria potencial em vários momentos pra vc chorar e não fiquei com vontade nenhuma vez. Mas mesmo assim vale 5. Muito bonito. As cenas de luta são artísticas e sem piedade. E os dubladores oficiais se parecem com os personagens kk
    Rafael Corcovia
    Rafael Corcovia

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 14 de abril de 2024
    Samurai de Olhos Azuis
    Tão inesperada quanto ousada, Samurai de Olhos Azuis chegou ao catálogo da Netflix em novembro de 2023, sendo uma série exclusiva da plataforma. Seu enredo gira em torno de alguns personagens, sendo a principal deles Mizu (Maya Erskine; Priscila Franco); uma mulher que foi excluída da sociedade logo ao nascimento pois sua mãe foi abusada por homens brancos, fazendo com que a garota nascesse mestiça. Enfurecida por sua condição, ela busca os homens brancos que estavam no Japão na época de seu nascimento para matá - los, no objetivo de conseguir sua vingança. Além dela, também temos como personagens importantes a Princesa Akemi (Brenda Song; Jussara Marques) e Taigen (Darren Barnet; Robson Kumode), cada um com seus objetivos e razões.
    Logo de cara, a série impressiona a audiência por sua qualidade de animação extremamente alta, mesclando estilos 2D e 3D em cenas belas e bem polidas, sem trazer excesso de informações na tela. É realmente surpreendente que uma série com uma animação desse nível tenha tido uma divulgação tão baixa!
    Como sabemos, não é só de qualidade visual que um desenho animado se sustenta, necessitando de uma história de qualidade e personagens bem desenvolvidos; e nisso a série também não deixa a desejar. Durante toda a trajetória de Mizu, somos apresentados gradativamente ao seu passado, e não recebemos toda a sua origem de uma vez; embora isso possa parecer chato à primeira vista, é um ótimo recurso para manter os espectadores entretidos e intrigados com a história da personagem. Todas as motivações dela são bem contadas e convincentes, além da sua personalidade fria e cruel, mostrada principalmente através de sua relação com Ringo (Masi Oka; Marcelo Campos), que é seu subordinado e auxiliar. Como dito no início desta crítica, todos os personagens da série também tem um desenvolvimento bem trabalhado, com suas histórias friamente calculadas e planejadas para se conectarem com o arco de Mizu em momentos cruciais para o caminhar da série. Outro ponto fundamental para o andamento dessa história é a própria preservação da identidade da protagonista, que deve usar óculos de lente laranja para esconder seus olhos e não ser vista como mestiça; e usar roupas quentes e fechadas, para que não percebam o fato de ser mulher. Além dessas características, a série também apresenta cenas de luta espetaculares, sendo uma verdadeira chuva de sangue causada pela protagonista.
    Com todas essas características, é impossível dizer que essa série não é uma obra prima! Contando com lutas incríveis, personagens bem desenvolvidos e uma qualidade gráfica impressionante, é uma completa injustiça que Samurai de Olhos Azuis não tenha recebido uma maior divulgação, pois se trata de algo que com certeza deve ser assistido e fazer muito sucesso. Que venham as próximas temporadas!
    Nota final (escala 0 - 10): 10/10.
    Nota final (escala 0 - 5): 5/5.
    Gab
    Gab

    1 seguidor 38 críticas Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 28 de novembro de 2024
    Um dos programas de ação mais insanos e vividamente envolventes que tive o prazer de ver em algum tempo, pegando elementos bem usados ​​e familiares e gradualmente os distorcendo de maneiras que realmente me surpreenderam ao longo de toda a temporada, enquanto amarrava tudo junto com um dos conflitos internos mais únicos e interessantes com os quais já vi um protagonista lidar. Um tour-de-force, bom demais para a Netflix, simplesmente arrasador em sua qualidade absoluta. Assista imediatamente para ajudar a garantir que não seja cancelado antes que sua história termine.
    Cr4z V2
    Cr4z V2

    1 crítica Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 2 de janeiro de 2024
    Roteiro muito bem escrito, o desenvolvimento de personagem também é muito bom e se tiver mais temporadas dará pra desenvolver muito melhor. Incrível
    Maicon Kunzel
    Maicon Kunzel

    1 crítica Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 9 de janeiro de 2024
    Série aborda temas sensíveis com grande rigor artístico. Batalhas elaboradas de forma madura e personagens ricos gradativamente apresentados com maestria.
    Felipe “Nonaloth” ViAl
    Felipe “Nonaloth” ViAl

    1 crítica Seguir usuário

    Crítica da série
    2,0
    Enviada em 10 de dezembro de 2024
    "Blue Eye Samurai" chamou minha atenção pela recomendação de amigos e críticos, além do apelo natural à cultura japonesa, algo que sempre me atrai. Admito que sou mais um nerd moderno fascinado pelo Japão, então decidi dar uma chance à série.

    A arte combina CGI, 3D e um estilo que lembra as animações da Disney dos anos 2000, como Atlantis e Planeta do Tesouro. Isso criou sentimentos mistos: por um lado, a nostalgia; por outro, a sensação de que o anime não tem uma identidade própria, ficando no meio do caminho entre clássico e moderno.

    As cenas de violência variam entre o clichê do espadachim genérico e momentos de combate exagerados, como uma espadada mortal que derruba quatro pessoas ao mesmo tempo. O gore está presente, mas de forma semi-censurada, aparecendo brevemente, o que não prejudica a experiência. Nesse ponto, achei que dosaram bem.

    Já a trilha sonora foi uma oportunidade perdida. Ao invés de músicas japonesas autênticas, temos uma mistura estranha: a icônica música de Kill Bill, rock dos anos 60 no estilo Elvis Presley e trilhas genéricas de ação e suspense. Nada marcante ou memorável. Ao final do último episódio, eu sequer conseguia lembrar das músicas. Uma trilha sonora impactante poderia ter elevado a série, mas aqui, infelizmente, ela passa despercebida.

    Agora, o enredo. Aqui reside o maior problema. A história tenta seguir a jornada de uma protagonista que busca vingança, mas tropeça em clichês e inconsistências. Spoilers a seguir: spoiler: a trama começa com uma personagem que esconde sua identidade após sofrer abuso e bullying. Ela quer vingança contra quatro comerciantes estrangeiros que traficam armas e ópio no Japão. Descobrimos que um deles é seu pai, e a narrativa insinua que ele violentou sua mãe, que era gueixa. Até aqui, o objetivo parece claro, mas logo tudo desanda. Por exemplo, a protagonista precisa de um barco para alcançar o castelo de um dos inimigos. Contudo, em vez de explorar isso, o roteiro simplesmente ignora a necessidade do barco, e ela chega ao castelo "a pé" porque a geografia magicamente muda. Além disso, a cada ferimento grave, ela magicamente se recupera após flashbacks ou memórias emocionais, o que acaba quebrando a imersão. Os personagens secundários também sofrem com falta de consistência. Uma delas passa a série inteira buscando liberdade de um casamento arranjado. No final, quando finalmente conquista essa liberdade, decide aceitar o casamento. Foi um momento tão esquizofrênico que me fez revirar os olhos de frustração.


    Outro ponto problemático é o tom forçado de "diversidade, igualdade e inclusão" (DEI) que domina as produções da Netflix. Embora essas pautas possam ser bem executadas, aqui elas são infantis e artificiais. Homens são retratados como burros, maus ou ambos, enquanto as mulheres são as únicas heroínas fortes e capazes. Esse desequilíbrio prejudica a naturalidade da narrativa, tornando-a previsível e caricata.

    No geral, Blue Eye Samurai foi uma decepção. Desde a falta de uma trilha sonora marcante até as inconsistências gritantes no enredo e a abordagem superficial de temas modernos, a série não conseguiu entregar uma experiência satisfatória. Para mim, foi uma perda de tempo e um lembrete de que preciso ser mais seletivo com as produções da Netflix.

    Nota: 4/10
    Back to Top