A novela começou bem, mas, logo depois, se perdeu. Algumas narrativas perderam completamente o sentido e, quando não tinha mais história, tudo era focado apenas na violência. Em um momento da trama, parecia que depois de meses eu estava assistindo o mesmo capítulo de novo, e de novo, e de novo.
Como pontos positivos, acho que grande parte dos atores da trama entregaram tudo o que podiam, mesmo com um roteiro mediano, tirando os atores protagonistas dos personagens Caio e Aline, que não tinham nenhuma química. Muita atores novos, que estreiaram nessa novela como Amaury Lorenzo (Ramiro), Rafael Gualandi (Enzo), Diego Martins (Kelvin) etc, me surpreenderam positivamente. Outra menção honrosa vai para a Tatá Werneck, que conseguiu, nas cenas de drama, passar uma veracidade, uma grande emoção para o momento, o que é algo diferente do que estamos acostumados a vê-la fazendo. Outro ponto positivo da novela é que esta aproveitou o horário nobre que se encontrava para trazer questões muito importantes como um relacionamento gay e um lésbico e ambos interraciais, personagem trans, etc.