Um dia!
O último capítulo, definitivamente, é o melhor. Primeira vez que gosto mais do último capítulo de uma série do que dos outros.
Para mim, o ponto crucial da série é o encontro de almas que houve no baile, a discrepância socioeconômica grita nas roupas, nos planos pós-baile e na história pretérita de ambos. Mas não é isso que define o lapso temporal imposto por eles entre se conhecer e se reconhecer.
O elo que os une é ambíguo, ele nasce sólido, porém, inviável à ocasião. Se fortalece e se enfraquece ao longo dos anos e se consolida ou se diluí a cada 15 de julho. Ambos, ainda que por caminhos distintos, buscam o mesmo, um caminho alternativo que os defina sem o outro. O tempo todo existe a necessidade de sobreviver à ausência do outro e se reafirmar a cada 15/07. Quando enfim ocorre o reencontro de almas, e eles começam a perceber a simplicidade e suavidade que os une, a vida mostra que o tempo é de fato soberano.
Ele: Quebrado, lida muito mal com sentimentos, profundo em sentimentos, mas raso em relacionamentos, alcoólatra, subjetivo, depressivo, lindo.
Ela: Resiliente, inteligente, sagaz, intensa, objetiva